Um casamento aprovado por Deus.
Gênesis 24: 38, 42, 44, 48, 53a e 67a
“Irás, porém, à casa de meu pai, e à minha família, e tomarás mulher para meu filho… E hoje cheguei à fonte, e disse: Ó Senhor, Deus de meu senhor Abraão, se tu agora prosperas o meu caminho, no qual eu ando,… E ela me disser: Bebe tu e também tirarei água para os teus camelos; esta seja a mulher que o SENHOR designou ao filho de meu senhor… E inclinando-me adorei ao SENHOR, e bendisse ao SENHOR, Deus do meu senhor Abraão, que me havia encaminhado pelo caminho da verdade, para tomar a filha do irmão de meu senhor para seu filho… E tirou o servo joias de prata e joias de ouro, e vestidos, e deu-os a Rebeca… E Isaque trouxe-a para a tenda de sua mãe Sara, e tomou a Rebeca, e foi-lhe por mulher, e amou-a”.
Não obstante o assunto proposto para a semana seja sobre casamento, todavia, nos é necessário falar de algo que pode mudar e, indiscutivelmente, muda a vida de todos aqueles que ouvirem atentamente e se dispuserem a observar com extremo zelo os ensinos que se nos transmitem a Palavra de Deus. Queremos abordar neste artigo sobre dois temas de suma importância para o crente desfrutar um viver próspero – o temor e a obediência ao Senhor. Abraão queria uma esposa para seu filho Isaque e, para realizar isso, fez tudo conforme a expressa vontade de Deus.
Nossa vida, em todos os aspectos, deve se resumir em temer e obedecer a Deus.
Das muitas razões que temos para temer ao Senhor, quero destacar algumas, tais como:
(1) Devemos temê-lo por causa do Seu grande poder como o Criador de todas as coisas e de todas as pessoas – “Pela palavra do Senhor foram feitos os céus; e todo o exército deles, pelo espírito da sua boca”.
(2) Além disso, o poder inspirador de santo temor que Ele exerce sobre os elementos da criação e sobre nós é motivo de temê-lo – “Eu sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe deve acrescentar e nada se lhe deve tirar. E isso faz Deus para que haja temor diante dele”.
(3) Quando nós nos apercebemos da santidade do nosso Deus, sua separação do pecado, e sua aversão constante a ele, a resposta normal do espírito humano é temê-lo – “Quem te não temerá, ó Senhor, e não magnificará o teu nome?”
(4) É indubitável que o fato de Deus ser um Deus de justiça, que julgará a totalidade da raça humana, gera o temor a Ele. É uma verdade solene e santa que Deus constantemente observa e avalia as nossas ações, tanto as boas quanto as más, e que seremos responsabilizados por essas ações, tanto agora como no dia do nosso julgamento individual.
Quanto ao obedecer a Deus há uma coisa que é extremamente imprescindível a nós – CONHECER QUAL É A VONTADE dELE. Mas, o que seria exatamente a vontade de Deus?
De modo geral, a Bíblia refere-se a vontade de Deus em três sentidos diferentes.`
(1) A vontade de Deus é outra maneira de se identificar a Lei de Deus. Davi, por exemplo, forma um paralelo entre a frase “tua lei” e “tua vontade” – “Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração”. Semelhantemente, o apostolo Paulo considera que, conhecer a Deus é sinônimo de conhecer a sua vontade.
(2) Também se emprega a expressão “a vontade de Deus” para designar qualquer coisa que Ele explicitamente quer.
(3) Finalmente, a “vontade de Deus” pode referir-se aquilo que Deus permite, ou deixa acontecer. Tal coisa pode ser corretamente chamada “a vontade permissiva de Deus”. De fato, muita coisa que acontece no mundo e contraria a perfeita vontade de, mas Ele permite que o mal continue por enquanto. Muitas aflições e males que nos acometem são permitidos por Deus, mas não é desejo seu que soframos.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal pags 301 e 1056