"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

Liberdade e reverência são características do culto pentecostal

I Coríntios 14: 23-25
 “Se, pois, toda a igreja se congregar num lugar, e todos falarem línguas estranhas, e entrarem indoutos ou infiéis, não dirão, porventura, que estais loucos? Mas, se todos profetizarem, e algum indouto ou infiel entrar, de todos é convencido, de todos é julgado. Os segredos do seu coração ficarão manifestos, e assim, lançando-se sobre o seu rosto, adorará a Deus, publicando que Deus está verdadeiramente entre vós”.

Um dos grandes problemas entre os pentecostais é entender o que significa o termo liberdade. A liberdade no culto pentecostal nunca significou que crente pudesse ou possa fazer o que bem entender durante o culto.  A liberdade de expressão na hora do culto é um direito do crente até o momento em que, sua “liberdade”, não interfira na ordem do culto. Muitos erros podem ser apontados, neste artigo, sobre comportamentos inadequados e indevidos dos crentes na hora do culto.

Como é do conhecimento de todos, a igreja é um organismo (corpo) e, como tal, ela depende de um processo natural para desenvolvimento e expansão, assim como um organismo vivo que se desenvolve gradativamente, também é a igreja. E a melhor forma de uma igreja desenvolver rapidamente é através do evangelismo. Embora ela possa crescer hereditariamente, todavia, é através do evangelismo que ela cresce mais rápido. E, é exatamente neste ponto que Paulo insiste com os crentes sobre se ter ordem e decência no culto.

A liberdade no culto nunca foi prerrogativa para se fazer o que bem entende, ela aponta estritamente para a forma como se deve adorar. A liberdade implica em ser espontâneo. A nossa adoração deve ser espontânea e, além disso, ter reverência. Precisamos disciplinar a igreja quanto a esse tipo de comportamento.

Conforme temos ensinado sobre os dons do Espirito Santo, eles são especificamente para a edificação da igreja, embora não sejam proibidos no evangelismo, todavia, Paulo adverte sobre o uso exagerado do dom de línguas estranhas, principalmente, quando há muitos visitantes. Evidentemente há quem discorde sobre o uso dos dons especificamente para a igreja e, de fato, não estamos, restringindo seu uso apenas na igreja, entretanto, no evangelismo os dons são para situações específicas.

Infelizmente, poucos professores de EBD ainda não entenderam a verdadeira razão dos ensinos deste trimestre, os estudos não visam fazer uma analise mais profunda sobre os dons espirituais, antes, os estudos visam levar a igreja subir mais um degrau no amadurecimento espiritual, e assim, a igreja se tornar mais operosa e o seu trabalho ser mais eficaz. Uma igreja madura sabe exercer com eficiência o papel que lhe foi designado pelo Mestre Jesus. Não estamos dizendo que seja perfeita, mas que seja eficaz no trabalho que lhe foi proposto.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

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