"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

A cura de enfermos acompanha a pregação do Evangelho.

Marcos 16: 15-20
 “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão. Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu e assentou-se à direita de Deus. E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém!

Os milagres jamais devem ser vistos como sendo o genuíno Evangelho, eles, na verdade, são credenciais do Evangelho. Assim como o Senhor Deus concedeu poderes a Moisés para que, por eles, convencesse Faraó a libertar o povo, Jesus, na Nova Aliança, concede “poderes” aos seus servos que creem (que isso fique bem claro, o poder para realizar “milagres” é uma prerrogativa de quem crê) para que no NOME DE JESUS curas sejam efetuadas, demônios expulsos e muito mais, a fim de que o Evangelho seja aceito e, assim, o pecador arrependido seja salvo.

Como dissemos em artigo anterior, esses acontecimentos bíblicos já não são vistos com tanta frequência no meio evangélico (principalmente o pentecostal) e, dentre as razões apontadas no artigo anterior, podemos acrescentar mais uma, conforme vemos no texto bíblico acima. A questão é que as pessoas estão pensando que para os milagres ou coisas extraordinárias acontecerem, basta pronunciar o nome de Jesus. Ora, não é tão simples assim. Aquele que vai pronunciar o nome de Jesus deve estar “credenciado” por Ele para isso. Esta credencial quem concede é o Espírito Santo. Não estamos falando de função na igreja, mas de comunhão com Cristo.

Em certa ocasião, uns três anos atrás (isso é fato real), um irmão foi expulsar um demônio e como o demônio disse que não ia sair, o irmão esbravejou para todos os que estavam presente ouvir – “Ah! É! Não vai sair no nome de Jesus não? Então você vai sair no meu nome”, e encheu o endemoniado de pancadas. Em outra ocasião o irmão orando exaustivamente para expulsar o demônio e nada acontecia ele pediu o microfone para aumentar o poder. São fatos que seriam cômicos se não fossem trágicos, mas essa é uma realidade que vivemos. Jesus deixou bem claro que os sinais seguirão apenas os que crerem e, diante do que relatamos, o que se percebe é que nas igrejas tem muita gente alienada.

Quando dizemos que as pessoas estão alienadas, isso significa que elas ainda não entenderam o Evangelho de Cristo, mas que, embora sejam ignorantes quanto às doutrinas bíblicas, são pessoas que agem movidas pelas mais nobres intenções, todavia, a obra de Deus jamais pode ser feita sustentada em boas intenções. E, quem não conhece a história de Uzá? Este homem agiu com a mais pura intenção do coração, porém, ele não estava autorizado a tocar na arca – “Então a ira do Senhor se acendeu contra Uzá, e Deus o feriu ali por esta imprudência; e morreu ali junto à arca de Deus”.

Nunca se esqueça meu amado (a) leitor (a), a obra de Deus não se realiza por boas intenções.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

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