Ungir os enfermos para trazer a cura é uma prática atual.
Tiago 5: 14-16
“Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor; e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. Confessai as vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos outros, para que sareis; a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos”.
Muitas das vezes nós, crentes, agimos como a “mulher do fluxo de sangue”. Só vamos recorrer ao Médico dos médicos na ultima possibilidade de cura. Da mesma forma como aquela mulher agiu, nós, também, agimos, ou seja, enquanto houver forças físicas em nós; enquanto houver recursos financeiros; enquanto houver um sistema de saúde gratuito do governo; e, enquanto houver familiares e amigos por perto, Jesus será a última pessoa que vamos recorrer. É interessante que em nossas orações pedimos para o Senhor abrir todas as portas para que o tratamento seja eficaz, mas não pedimos que cure o enfermo pelo qual estamos orando.
Neste mundo temos a nossa disposição, segundo as indústrias farmacêuticas, todo o tipo de medicamento para a cura ou alivio de qualquer enfermidade. E, até certo ponto, eles não estão errados, pois, os desiquilíbrios emocionais são frutos de uma alma “doente”, todavia, não existe no mundo, medicamento farmacológico que possa curar a alma. A falsa sensação de alívio, produzida pelos entorpecentes, tem um efeito passageiro, exigindo que, com o passar dos anos, a dose do medicamento seja aumentada gradativamente para que o efeito permaneça. Esse é um comportamento no qual a pessoa se acomoda, aceitando a situação como se isso estivesse determinado para ela viver. Entendamos uma coisa definitivamente, algumas doenças são “heranças” hereditárias e não há como prever a sua manifestação, mas, a grande maioria fomos nós quem buscamos com o nosso modo irresponsável de viver.
Não interpretem mal as nossas palavras. Não sou adepto da “teologia do determinismo” e, muito menos, pregamos a “teologia da prosperidade”, o que estamos dizendo é que, além da oração que fazemos para o Senhor abençoar o medicamento, junto a esse pedido temos que pedir a cura, ISSO NÃO É PECADO, nem é uma afronta a Deus. Atentem para o que escrevemos, nós dissemos “PEDIR” e não exigir de Deus que sejamos curados.
Na orientação que Tiago está dando a igreja, está muito claro que o principal propósito de Deus na vida do crente é salva-lo, isto é, o primeiro passo é a cura da alma e, quando essa é curada há o restabelecimento físico da pessoa e o restabelecimento da comunhão com Deus. Tiago quer que entendamos que um corpo só pode ser totalmente são quando todos os “membros” estão sadios. E, de fato, pois, se apenas uma única unha “encravada” provoca uma enorme indisposição no resto do corpo, assim também é com a igreja – um membro doente torna enferma toda a igreja.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.