Aprendemos a verdade cristã com os nossos mestres.
Filipenses 4: 9
“O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso fazei; e o Deus de paz será convosco”.
De acordo com a Bíblia Sagrada, a palavra mestre está designando uma pessoa que é superior a outras, em poder, autoridade, conhecimento ou em algum outro aspecto. E, dos vários termos em hebraico e grego que foram interpretados por “mestre”, uma quinta palavra grega para “mestre” é kurios que geralmente foi traduzida como “senhor” ao longo de todo o Novo Testamento e significa “supremo” (em autoridade). No sentido mais elevado, o título se aplica apenas ao Senhor e, isso se verifica em Mateus 23.8-10 – “Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi [rhabbi, “meu mestre”, ou “professor”], porque um só é o vosso Mestre [kathegetes, “líder” ou “professor”], a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos. E a ninguém na terra chameis vosso pai porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus. Nem vos chameis mestres [kathegetes, “líderes”], porque um só é vosso Mestre, que é o Cristo”.
Quantos de nós (evangélicos) podemos fazer das palavras de Paulo (Fp 4:9) a nossa bandeira? O que ele está dizendo aos crentes Filipenses é que se ele falou ou ensinou alguma coisa que não tinha sido praticado por ele, que era para os crentes Filipenses repudiarem. Evidentemente, que para alguém chegar ao ponto de fazer esse tipo de advertência, sem duvida alguma, tem uma vida com Deus irrepreensível. Diferente do que estamos acostumados a ouvir de certos líderes que dizem para os irmãos não olharem para eles e sim para Cristo.
O ensino cristão (EBD, discipulado, etc.) jamais pode ser comparado com o ensino secular e, muitas das vezes, a didática empregada no ensino secular não surte o mesmo efeito no ensino cristão. Embora, em certos aspectos, ambos tenham o objetivo de ampliar o conhecimento das pessoas, devemos concordar que no ensino secular, muito do que aprendemos, nunca foi exigido de nós na nossa vida prática e, a contrário disto, o ensino cristão, o genuíno ensino cristão evangélico exige, daquele que está aprendendo, que a teoria deve ser posta em prática na vida diária.
O problema é que a humanidade, de uma forma geral, sofre com de uma grava “doença” chamada de “falta de personalidade”. Isso é comprovado pelo modo das pessoas se vestirem, nos cortes de cabelo, na forma de falarem, gestos, comportamentos, etc., etc., etc.. Isso afeta os crentes também, pois, se estamos sendo ensinados por alguém que na “teoria” se expressa muito bem e na prática deixa a desejar, nós temos a inclinação de seguir o que ele está fazendo e não o que ele ensinou. A nossa falta de personalidade própria nos induz a sempre imitar o comportamento dos outros e é exatamente nesse ponto que reside o problema, pois, sempre imitamos o que é impróprio para um servo de Deus.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Dicionário Bíblico Wycliffe