Demonstração de poder divino.
I Coríntios 2: 4
“A minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder”.
A Palavra de Deus nos ensina claramente que o propósito de Jesus Cristo para com os seus discípulos e seguidores é que estes operem milagres ao anunciarem o evangelho do reino de Deus – “E, chamando os seus doze discípulos, deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, para os expulsarem e para curarem toda enfermidade e todo mal”. Quando há a demonstração do poder de Deus através da vida dos crentes, estes sinais confirmam que a mensagem do evangelho é genuína, que o reino de Deus chegou à Terra com poder e que o Senhor Jesus, vivo e ressurreto, está presente entre os seus, operando através deles.
Quando dizemos que o reino de Deus chegou a Terra, não estamos insinuando que chegou a hora de todos os cristãos governarem o mundo, o reino de Deus está muito, mas, muito distante deste conceito. Não é a intenção do nosso Deus, redimir e reformar o mundo através de ativismo religioso, social ou político, com o uso da força ou de ação violenta nesta presente era e, muito menos, delegou essa responsabilidade a qualquer de seus servos aqui neste mundo. O reino de Deus é antes de tudo uma demonstração do poder divino em ação. Deus inicia seu domínio espiritual na terra, nos corações do seu povo e no meio deste. Ele entra no mundo com poder. Não se trata de poder no sentido material ou político, e sim, espiritual. O mundo, durante a presente era, continuará inimigo de Deus e do seu povo.
Conforme vemos nas Escrituras, esses sinais não foram limitados ao período que se seguiu à ascensão de Jesus Cristo. Os discípulos de Cristo não somente deviam pregar o evangelho do reino e levar a salvação àqueles que creem, mas também concretizar o reino de Deus, como fez Jesus ao expulsar demônios e curar doenças e enfermidades – “Aquele, pois, que vos dá o Espírito e que opera maravilhas entre vós o faz pelas obras da lei ou pela pregação da fé?”
Jesus enfatiza que essas manifestações de poder não são dons especiais concedidos apenas alguns crentes, mas que seriam concedidos a todos os crentes que, em obediência a Cristo, dão testemunho do evangelho e reivindicam as suas promessas, indubitavelmente o Senhor Jesus não faz acepção de pessoas, todavia, fica estabelecida uma condição, ou seja – “E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão”.
Ainda que essas manifestações não estejam em evidência na igreja hoje, todavia, isso não significa que Cristo falhou no cumprimento de suas promessas. A falta, conforme Jesus declara, está na vida dos seus seguidores – “E Jesus, respondendo, disse: Ó geração incrédula e perversa!” Desta forma, podemos concluir que não é o poder de Deus que se extinguiu nesta era, mas a fé de muitos crentes que foi corrompida pelos desejos ambiciosos.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal (pág. 1412 e1496)