"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

O ministério do profeta.

I Coríntios 14: 3
 “Mas o que profetiza fala aos homens para edificação, exortação e consolação”.

O ministério profético não é ambicionado pela maioria dos crentes. Embora, não estejamos dizendo que os ministérios na igreja são alcançados somente pelo nosso “querer”, todavia, há alguns ministérios na igreja que mesmo antes que sejamos chamados para exercê-los, já estamos decididos a rejeitá-los. Assim é com o ministério de profeta, pois, o profeta é alguém visto como “persona ingrato” por muitos crentes, isso devido a sinceridade com que ele expõe a verdade. Quando fazemos uma análise da vida de todos os profetas da Bíblia que exerciam seu ministério com fidelidade e temor a Deus, concluímos que eles eram repudiados pelo povo e suas mensagens eram rejeitadas em virtude de sua essência.

O profeta que fala em nome de Deus recebe um chamado específico, pois, nem todos os que pronunciam alguma “profecia” pode ser apontado como profeta, em alguns casos, a pessoa apenas recebeu uma mensagem de palavra de conhecimento ou de sabedoria e, isso, sem nenhuma sombra de duvida, não faz dela um profeta. Para entendermos melhor, vejamos a origem do termo profeta – A palavra profeta vem do termo hebraico “nabbi”, este vocábulo, por seu turno, origina-se do verbo “dabar”: dizer ou falar. Então entendemos que um profeta é um mensageiro de Deus, um portador de uma mensagem divina que, consequentemente, exigem daquele que é designado profeta algumas características imprescindíveis.

Ainda que a “sua” mensagem aborrecesse os ouvintes, o profeta (tomemos como exemplos os profetas da Bíblia) que entendia qual era o seu papel diante do povo de Deus, anunciava o que Deus tinha a dizer ao povo, ou a alguém especificamente, de forma clara – “Naqueles dias, Ezequias adoeceu de uma enfermidade mortal; e veio a ele Isaías, filho de Amoz, o profeta, e lhe disse: Assim diz o Senhor: Põe em ordem a tua casa, porque morrerás e não viverás”. Há o caso de Davi com o profeta Natã, onde o rei não entendeu a mensagem do profeta e, este sem titubear, esclareceu ao rei o que estava para acontecer – “Então, disse Natã a Davi: Tu és este homem. Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Eu te ungi rei sobre Israel e eu te livrei das mãos de Saul”.

O que credencia alguém a ser identificado como profeta de Deus se fundamenta no fato de que tal pessoa esteja sempre falando em o nome de Deus. No passado, a credibilidade do profeta se estribava na concretização das profecias, isto é, só dava crédito ao que tinha sido vaticinado após o acontecimento dos fatos, mas, hoje, nós temos a Bíblia Sagrada que o parâmetro para toda profecia, neste caso, aquilo que o profeta anunciar e que não passar pelo crivo bíblico, indiscutivelmente, não veio de Deus – “Certamente o Senhor Jeová não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas”.

O profeta deve ser inflexível ao transmitir a mensagem que recebeu de Deus, ou seja, ele deve falar, com risco de prejuízo para si mesmo, com integridade tudo quanto recebeu do Senhor – “Eis que fiz duro o teu rosto contra o seu rosto, e forte a tua fronte contra a sua fronte. Fiz como diamante a tua fronte, mais forte do que a pederneira; não os temas, pois, nem te assombres com o seu rosto, porque casa rebelde são”.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Pensando no Profeta Jeremias – Pr. José Caros Alexandre

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