Toda a idolatria e concupiscência carnal deve ser abolida quando se está em Cristo.
Colossenses 3: 5
“Mortificai, pois, os vossos membros que estão sobre a terra: a prostituição, a impureza, o apetite desordenado, a vil concupiscência e a avareza, que é idolatria”.
Chega a ser cômica, se não fosse trágica, a maneira como estão apresentando o evangelho nos dias atuais. Estão tratando a “boa nova” de salvação como se fosse uma “simpatia” que muda instantaneamente a vida das pessoas. Algo como num “passe de mágica”. Um evangelho falso, totalmente diferente daquele que a Palavra de Deus nos ensina, um evangelho onde, das partes que estão envolvidas nele, apenas o Senhor tem obrigações para com o homem. Um evangelho que deixa o homem numa situação confortável, pois a mensagem que anunciam faz com que o homem se sinta vítima de toda a situação que o mundo vive. Anunciam um evangelho que não menciona nada sobre o pecado, aliás, esta nova geração de pregadores, provavelmente, deve pensar que o pecado foi erradicado, por isso não há necessidade de ficar falando sobre ele.
As lições deste trimestre vão servir para nos fazer enxergar que a história de Israel está se repetindo – mudaram-se os protagonistas, mas o enredo é o mesmo. Há no meio evangélico (mais precisamente no pentecostal, do qual faço parte) uma cultura de que no “ungido” do Senhor ninguém deve tocar, todavia, o problema da arbitrariedade de muitos pastores em relação à própria conduta e a do rebanho, se dá em virtude do sentido equivocado que se tem do termo “ungido”. Ungido nunca significou e nunca vai significar que o escolhido de Deus é alguém perfeito, totalmente santo e infalível. Não há nenhum exemplo na Bíblia de alguém que tenha sido consagrado, ou de alguém que o próprio Senhor tenha escolhido para um serviço especifico e, que nunca errou – “Todos se extraviaram e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só”. Ainda que haja alguns personagens em que não há nenhum registro de suas falhas, isso não quer dizer que eles tenham vivido na totalidade do que Deus exige.
Jeroboão parecia ser a pessoa certa, escolhida por Deus, para governar o reino do Norte, sua energia e habilidade foram reconhecidas por Salomão com relação à construção da torre de Milo, e ele foi colocado como encarregado dos convocados efraimitas. Mas, quando Salomão tomou conhecimento da profecia de Aías, Jeroboão fugiu para o Egito, retornando somente após a morte do rei. Deus escolheu Jeroboão e o povo o fez rei sobre eles. Devemos nos lembrar sempre de que o Senhor usa os meios que quiser para alcançar os Seus propósitos, Ele usa seus próprios servos, bem como usa até os inimigos, assim, mesmo Jeroboão sendo uma pessoa da qual a história diz que foi o culpado dos pecados de Israel – “E fez o que era mal aos olhos do Senhor; nunca se apartou dos pecados de Jeroboão, filho de Nebate, que fez pecar a Israel”, aprouve ao Senhor usa-lo como instrumento na realização dos Seus propósitos.
Os pecados de Jeroboão tinham caráter estritamente político, ele mandou erigir bezerros em Dã e Betel, estabelecendo em Israel a adoração ao bezerro que eles sem dúvida haviam visto no Egito. Seu propósito era manter o povo afastado do Templo de Jerusalém, onde seus corações poderiam ser atraídos de volta para a casa de Davi.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Dicionário Bíblico Wycliffe
Deus na Sua infinita misericórdia te abençoe querido irmão. Palavras verdadeiras e oportunas para os dias maus nós quais estamos vivendo.