As bondades do Senhor são inesgotáveis para os que o temem.
Salmos 31: 19
“Oh! Quão grande é a tua bondade, que guardaste para os que te temem, e que tu mostraste àqueles que em ti confiam na presença dos filhos dos homens!”
Quando o Senhor, na Sua Palavra, fala do Seu amor e da Sua bondade, Ele não tem por fim salientar somente a qualidade destes atributos, mas, demonstrar, também, a extensão da sua abrangência. Quando o Senhor diz que é bom, Ele está dizendo que até nos momentos em que está executando Seus juízos, isso está sendo feito segundo a Sua bondade. Ainda que algumas pessoas não vejam os juízos de Deus como demonstração da Sua bondade, digo-vos que a execução dos juízos divinos só se dá em última análise, ou seja, quando não resta nenhum outro recurso que o Senhor possa lançar mão, somente quando o “cálice” do Senhor transborda é que Ele executa Seus juízos – “Porque na mão do Senhor há um cálice cujo vinho ferve, cheio de mistura, e dá a beber dele…”.
Embora o Senhor seja naturalmente bom, todavia, há uma condição para se desfrutar da Sua bondade. Aliás, para usufruir de tudo o que Deus tem à disposição para conceder ao homem, há uma condição, até para ser salvo o homem precisa aceitar ao que lhe é oferecido – “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego”. Desta forma, entendemos que, por Sua bondade, o Senhor oferece a todos os homens (sem acepção alguma) a oportunidade de se fazer o que é correto – “Seja ela boa ou seja má, à voz do Senhor, nosso Deus, a quem te enviamos, obedeceremos, para que nos suceda bem, obedecendo à voz do Senhor, nosso Deus”.
Algumas pessoas, geralmente as mais afortunadas, estão inclinadas a duvidar da bondade de Deus. Afortunadas, neste caso, não se restringe somente às pessoas que têm muito dinheiro, mas aplicando o termo num sentido bem amplo, apontamos para aquelas pessoas que raramente enfrentam alguma dificuldade em suas vidas, sejam estas nas mais diversas esferas. É muito raro alguém que não padece nenhuma necessidade enxergar o agir de Deus no cotidiano e, não estamos falando do agir de Deus na própria vida deste, mas o agir de Deus à sua volta. É interessante alguém acreditar nas leis da natureza e não admitir que haja um Legislador que criou e administra tudo isso.
A grandeza de Deus não se aplica à sua estatura, antes fala do Seu caráter e atributos. Todas as ações do Senhor estão inerentemente ligadas àquilo que Ele é. Nenhuma de Suas ações entra em conflito com aquilo que Ele diz de Si mesmo. Ora, se Ele diz que é bom, então, o mal (no sentido de maldade) não provém dEle e, muito menos foi Ele quem criou o mal, mas o mal existe e é permitido por Ele para que, assim, fique manifesto o quanto Ele é bom.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
O mal é ausência do bem.A bondade de Deus para conosco é que nos mantém de pé e firme.