A amizade de Davi e Jonatas é exemplo de companheirismo e fidelidade.
I Samuel 18: 1-3
“E Sucedeu que, acabando ele de falar com Saul, a alma de Jônatas se ligou com a alma de Davi; e Jônatas o amou como à sua própria alma. E Saul, naquele dia, o tomou e não lhe permitiu que tornasse para casa de seu pai. E Jônatas e Davi fizeram aliança; porque Jônatas o amava como à sua própria alma”.
Quando Davi e Jônatas se conheceram, logo se tornaram grandes amigos. Esta amizade é uma das mais profundas e legítimas registradas na Bíblia. Foi uma amizade cujo compromisso não implicava apenas a responsabilidade de um para com o outro, ela se sustentava no compromisso que tinham para com o Senhor. Os dois amigos não permitiram que qualquer coisa se colocasse entre eles, nem mesmo o interesse próprio ou os problemas familiares. Aproximaram-se ainda mais quando a amizade foi testada e permaneceram amigos até o fim. Jônatas, o primogênito do rei, mais tarde predisse que Davi, e não ele, seria o próximo rei. Mas isso não enfraqueceu sua estima pelo amigo. Jônatas preferia a amizade de Davi ao trono de Israel.
A lealdade é uma das qualidades mais valiosas da vida; é a parte mais desprendida do amor. Para ser leal, uma pessoa não pode viver para si mesma. As pessoas leais não vivem apenas pelos compromissos assumidos; estão dispostas a sofrer por estes. Jônatas é um brilhante exemplo de lealdade. Às vezes era obrigado a lidar com lealdades conflitantes; a seu pai, Saul, e a seu amigo, Davi. Sua solução para estes conflitos nos ensina como ser leais, e também o que deve dirigir a nossa lealdade. Na vida de Jônatas, a verdade sempre o dirigiu. Jônatas foi capaz de perceber que a fonte da verdade é Deus e que Ele exige a nossa completa e irrestrita lealdade. Foi o relacionamento com Deus que deu a Jônatas a habilidade de lidar efetivamente com as complicadas situações de sua vida. Ele foi leal a Saul porque era seu pai e rei e, também foi leal a Davi porque era seu amigo. A sua lealdade a Deus dirigiu-o em meio às demandas conflitantes de seus relacionamentos humanos.
O mesmo ocorre conosco; somos de igual forma desafiados por tais conflitos. Se procurarmos resolvê-los apenas na dimensão humana e física, estaremos lidando constantemente com um senso de traição. No entanto, se comunicarmos aos nossos amigos que a maior lealdade em nossa vida é dedicada a Deus e à sua verdade, muitas de nossas escolhas se tornarão muito mais claras. A verdade de sua Palavra, a Bíblia Sagrada, trará luz às nossas decisões. Será que aqueles que estão próximos a nós sabem a quem está dedicada a maior lealdade em nossa vida?
O foco da lição desta semana são as amizades que cultivamos. Devemos estar muito atentos quanto ao caráter das pessoas com quem compartilhamos a amizade. O companheirismo de Elias e Eliseu nos traz um profundo ensino sobre o tipo de amizade que devemos cultivar. As amizades devem ser cultivadas pelo que as pessoas são e não pelo que elas possam ter. O que Elias tinha para oferecer a Eliseu não tinha nenhum valor monetário e, mesmo percebendo o que poderia lhe suceder, Eliseu não apartou de Elias por nada.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal (pág. 399)