Deus, por sua infinita graça, sempre tem um recomeço para o seu povo.
Isaías 6: 12-13
“E o Senhor afaste dela os homens, e, no meio da terra, seja grande o desamparo. Mas, se ainda a décima parte dela ficar, tornará a ser pastada; como o carvalho e como a azinheira, que, depois de se desfolharem, ainda ficam firmes, assim a santa semente será a firmeza dela”.
Durante o reinado de Josias, Judá, ainda que superficialmente, experimentou um breve alívio da pressão assíria, que durante um século controlou a política, a religião e a vida social dos judeus. Josias não conheceu seu bisavô Ezequias, mas, muitos de seus atos como monarca do reino do Sul, foram semelhantes, ao de seu bisavô, em muitos aspectos. Ambos tiveram um relacionamento intimo e pessoal com Deus. Ambos foram reformadores entusiastas, fazendo esforços valorosos para levar seu povo de volta a Deus. Ambos foram lampejos brilhantes de obediência a Deus entre reis com consciências obscurecidas, que pareciam concentrar-se em sobrepujar um ao outro em desobediência e impiedade.
Embora a Bíblia Sagrada nos diga que Amon e Manassés (pai e avô de Josias) tenham sido excepcionalmente ímpios, a história da vida de Josias é um exemplo da vontade de Deus em fornecer uma direção contínua àqueles que estão determinados a ser obedientes. Ainda jovem, Josias já percebia que existia uma enfermidade espiritual em sua terra. Os ídolos estavam brotando no campo mais rápido que as colheitas. De certo modo, Josias começou sua busca a Deus destruindo e limpando qualquer coisa que reconhecia como não pertencente à adoração ao Deus verdadeiro. Neste processo, a Palavra de Deus foi redescoberta.
À medida que o livro da lei de Deus era lido para Josias, ele se mostrava chocado, assustado e humilhado; estava admirado com a santidade do Senhor e imediatamente tentou expor seu povo a ela. O povo respondeu, mas a Bíblia deixa claro que a renovação de sua adoração a Deus deveu-se muito mais ao seu respeito por Josias, do que à compreensão pessoal de sua própria culpa diante de Deus.
O texto base deste artigo, contextualmente, está inserido num momento em que as perspectivas do profeta Isaías eram sombrias. O rei Uzias, quem ele tão estimava, havia falecido, o povo (seus irmãos) estava em perigo e, de si mesmo, não tinha muito o que fazer sobre isso. Na esfera secular, as perspectivas eram desanimadoras, mas assim que voltou seu olhar para o alto, ele contemplou algo glorioso.
Deus antecipadamente avisou o profeta Isaias que as pessoas ouviriam, mas não aceitariam a mensagem, porque seus corações haviam se endurecido ao arrependimento. Mas por que Deus enviou Isaias se sabia que não o atenderiam? Deus é misericordioso até mesmo ao julgar. Podemos adquirir coragem dessa promessa divina de preservar o seu povo. Se formos fiéis a Deus, podemos estar certos de sua misericórdia.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal
– Quem é Quem na Bíblia Sagrada – Paul Gardner
– Comentário Bíblico Expositivo do Velho Testamento – Warren W. Wiersbe