"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

A misericórdia de Deus se renova todo dia, por isso nEle deve estar a nossa esperança.

Lamentações 3: 22-23
 “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos; porque as suas misericórdias não têm fim. Novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade”.

Aproximadamente após 135 anos da queda de Samaria e do exílio imposto aos habitantes do reino do norte, em 586 a.C., infelizmente, foi a vez do reino do sul ser derrotado, e Jerusalém cair sob o domínio de Nabucodonosor II, da Babilônia. Antes disso, alguns pequenos grupos já tinham sido capturados e exilados, mas a grande deportação ocorreu mesmo a partir de 587 a.C. É interessante sabermos que dos últimos cinco reis que Judá teve, três foram levados em cativeiro, sendo: o rei Jeoacaz, para o Egito; o rei Joaquim e o rei Zedequias para a Babilônia. E, o que percebemos pelos relatos bíblicos é que o povo judeu havia se conformado, e até mesmo gostado da vida longe de sua pátria, haja vista pelo fato de que quando receberam a permissão para retornarem à terra natal, apenas uma pequena porcentagem se animou com a notícia e realmente retornou. Estima-se que na época do Novo Testamento, no século 1, mais de três milhões de judeus viviam espalhados pelo Egito, Ásia Menor, Síria, Babilônia, Itália, Sicília e outras regiões do Império Romano.

O Reino do Sul sofreu três invasões significativas por parte dos babilônicos. A primeira ocorreu em 605 a.C., quando Nabucodonosor avançou contra Jeoaquim – “Era Jeoaquim de vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar e onze anos reinou em Jerusalém; e fez o que era mau aos olhos do Senhor, seu Deus. Subiu, pois, contra ele Nabucodonosor, rei da Babilônia e o amarrou com cadeias, para o levar à Babilônia”.  Foi nessa invasão que o profeta Daniel e os amigos Hananias, Misael e Azarias foram levados cativos para a Babilônia. A segunda invasão ocorreu em 597 a.C. e a terceira, a maior de todas elas, ocorreu em 586 a.C.

O profeta Jeremias, através do que escreveu no versículo base para o nosso artigo, queria que o povo se conscientizasse de que nem tudo estava perdido. E, as razões para que mantivessem acesa a chama da esperança eram: A ira do Senhor é de curta duração, mas a sua misericórdia não tem fim. Deus não rejeitou Judá como o povo do seu concerto, e Ele ainda tem um propósito para ele; O Senhor é bom e misericordioso com aqueles que nEle esperam, com humildade e arrependimento; e, o Senhor tem compaixão dos que sofrem, uma vez alcançado o alvo do sofrimento permitido por Ele.

O Senhor prontamente responde nosso pedido de ajuda quando clamamos a Ele. Talvez haja tantos pecados em nossa vida, que imaginamos que Deus não deveria nos perdoar. O incansável amor do Senhor e sua misericórdia são maiores do que qualquer pecado; Ele promete perdoar-nos! Jeremias conhecia a fidelidade de Deus, por experiência pessoal. Deus prometeu que o juízo viria se Judá lhe desobedecesse, e foi o que aconteceu. Mas o Eterno também prometeu uma restauração futura e bênçãos, e Jeremias sabia que Deus cumpriria suas promessas.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– O Cativeiro Babilônico – Daniel Conegero
– Bíblia de Estudo Pentecostal
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal

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