A escola do deserto na Arábia.
Gálatas 1: 17(b) – 18
“… mas parti para a Arábia e voltei outra vez a Damasco. Depois, passados três anos, fui a Jerusalém para ver a Pedro e fiquei com ele quinze dias”.
Esta geração, sem dúvida alguma, é, em muitos aspectos, a pior geração que a igreja está vivendo desde a sua implantação. Muitos dos problemas que são enfrentados em nosso cotidiano nem de longe podem ser comparados com os mesmos problemas que gerações passadas enfrentaram. Hoje, em nome do “politicamente correto”, muitos assuntos bíblicos que foram e continuam sendo imprescindíveis para o bom desenvolvimento de uma igreja, foram postos de lado por razões legais. Ou seja, qualquer discurso que pareça ofensivo a qualquer grupo de pessoas, está sujeito às sanções da lei se soar como discriminativo ou marginalizante.
Geralmente quando falamos de perseguição religiosa, imediatamente o que nos vem à mente é um bando de não crentes correndo atrás de um bando de crentes. Pensamos que perseguição só é possível quando é praticada por alguém que não anda conosco e é contra o que fazemos, mas nem sempre é assim. Às vezes, as perseguições acontecem dentro da nossa própria casa (igreja). E o mais trágico disso tudo é que a perseguição se dá por causa, daquilo que é “politicamente correto”, ou seja, aqueles irmãos ou irmãs que não se dobram diante do pecado e, muito menos, se conformam com os que vivem na prática dele, são vistos como “persona non grata” no meio da igreja. São taxados de retrógrados e radicais.
Os tempos mudaram? Sem dúvida! Mas a Palavra de Deus é imutável assim como o Senhor o é – “Mas a palavra do Senhor permanece para sempre. E esta é a palavra que entre vós foi evangelizada”. Então, desta forma, aquilo que o Senhor chama de pecado em Sua Palavra continua sendo pecado e, da mesma forma, aquilo que o Senhor exige que esteja santificado continua prevalecendo até o fim de todas as coisas – “Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver”. E, são, exatamente, os que procuram viver em conformidade com a Palavra de Deus que são os perseguidos. Parece cômico, mas não é. Os valores nesta geração estão invertidos – o que é certo é visto como errado e o que é, taxativamente, errado está sendo aceito com certo.
Mas, afinal, que aplicação tem o assunto com o texto bíblico de hoje? A aplicação é feita no sentido de que a Palavra de Deus continua sendo o único parâmetro para se estabelecer obreiros nas igrejas. Voltamos a dizer que não é a boa oratória de um individuo que faz dele um pregador da Palavra de Deus; não é estritamente pelo bom caráter que alguém deve ser consagrado a um ministério na igreja, bem como, não é a nossa capacidade, seja intelectual ou cultural que determina o quanto conhecemos a Palavra de Deus.
Paulo era o “cara” de sua geração, no entanto, quando aceitou a Cristo como Senhor e Salvador, fez um “cursinho” de (aprox.) 14 anos (embora, durante esse período ele tenha “pregado” em algumas sinagogas) para depois, somente depois, envolver-se com a obra de Deus, exercendo o chamado que divinamente recebera.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.