O “falar em línguas” é a evidência física inicial do Batismo no Espírito Santo.
Atos 2:4; 10:46; 19:6
“E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem”.
“Porque os ouviam falar em línguas e magnificar a Deus”.
“E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas e profetizavam”.
O significado da plenitude do Espírito Santo recebida no dia de Pentecoste é uma evidência do cumprimento da promessa de Deus em Joel – “E também sobre os servos e sobre as servas, naqueles dias, derramarei o meu Espírito”. Posto que os últimos dias desta era já começaram, todos agora se veem ante a decisão de se arrependerem e de crerem em Cristo. Os discípulos foram do alto… “revestidos de poder”, que os capacitou a testemunhar de Cristo, a produzir nos perdidos grande convicção no tocante ao pecado, à justiça, e ao julgamento divino, e a desviá-los do pecado para a salvação em Cristo. O Espírito Santo já revelou sua natureza como aquele que anseia e pugna pela salvação de pessoas de todas as nações e aqueles que receberam o batismo no Espírito Santo ficaram cheios do mesmo anseio pela salvação da raça humana. O Pentecoste é o início das missões mundiais.
Falar noutras línguas é uma manifestação sobrenatural do Espírito Santo, uma expressão vocal inspirada pelo Espírito, mediante a qual o crente fala numa língua que nunca aprendeu. Estas línguas podem ser humanas, atualmente faladas, ou desconhecidas na terra. Não é “fala extática”, como algumas traduções afirmam, pois a Bíblia nunca se refere à “expressão vocal extática” para se referir ao falar noutras línguas pelo Espírito. E, por mais que argumentemos sobre este assunto, mesmo apontando todas as evidencias bíblicas, aquele que não tem fé suficiente para crer, não aceitará nossa argumentação.
Falar noutras línguas é uma expressão verbal inspirada, mediante a qual o espírito do crente e o Espírito Santo se unem no louvor e/ou profecia. Desde o início, Deus vinculou o falar noutras línguas ao batismo no Espírito Santo, de modo que os primeiros 120 crentes no dia do Pentecoste, e os demais batizados a partir de então, tivessem uma confirmação física de que realmente receberam o batismo no Espírito Santo. Desse modo, essa experiência podia ser comprovada quanto a tempo e local de recebimento.
Falar noutras línguas também é descrito como um dos dons concedidos ao crente pelo Espírito Santo. Este dom tem dois propósitos principais: O falar noutras línguas seguido de interpretação, também pelo Espírito, em culto público, como mensagem verbal à congregação para sua edificação espiritual; e, o falar noutras línguas pelo crente para dirigir-se a Deus nas suas devoções particulares e, deste modo, edificar sua vida espiritual. Significa falar ao nível do espírito, com o propósito de orar, dar graças ou cantar.
O simples fato de alguém falar “noutras línguas”, ou exercitar outra manifestação sobrenatural não é evidência irrefutável da obra e da presença do Espírito Santo.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal. (Extraído e adaptado, pág 1631)