"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

O salvo deve viver em comunhão com os irmãos.

I João 1: 6-7
 “Se dissermos que temos comunhão com ele e andarmos em trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado”.

No contexto, João nos ensina que a luz representa o que é bom, puro, verdadeiro, santo e confiável, e as trevas representam o que é pecaminoso e perverso. A declaração “Deus é luz” significa que Ele é perfeitamente Santo e verdadeiro, e que só Ele pode nos tirar da escuridão do pecado. A luz está também relacionada à verdade, pois deixa tudo visível, seja bom ou ruim. Nas trevas, o bem e o mal parecem semelhantes; na luz, podem ser claramente distinguidos.

João estava confrontando a primeira de três reivindicações dos falsos ensinadores: diziam que era possível estar unido a Deus e ainda assim andar em trevas. Os falsos ensinadores, que pensavam que o corpo físico era mau ou desprezível, ensinavam uma das duas abordagens seguintes acerca do comportamento: insistiam em negar completamente os desejos físicos através de uma disciplina rígida, ou aprovavam o conceito de satisfazer toda luxúria física, porque o corpo seria destruído de qualquer maneira. Obviamente a segunda abordagem era a mais popular! Joao esta dizendo que ninguém pode reivindicar ser crente e continuar vivendo na maldade e na imoralidade. Não podemos amar a Deus e, ao mesmo tempo, viver em pecado.

Como o sangue de Jesus nos purifica de todo o pecado? Nos tempos do Antigo Testamento. os crentes transferiam simbolicamente os seus pecados para um animal, que era então sacrificado (em Levítico 4 encontramos detalhadamente o ritual desta cerimônia). O animal morria no lugar do ofertante para pagar por seus pecados e permitir que continuasse a viver na presença de Deus. Deus gratuitamente lhes perdoava por causa de sua fé nEle e porque obedeciam às suas ordens relativas ao sacrifício.

Tais sacrifícios apontavam para o dia em que Cristo removeria completamente o pecado. A verdadeira purificação do pecado veio com Jesus, o “Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo“. O pecado, por sua natureza, traz a morte — este é um fato tão certo quanto a lei da gravidade. Jesus não morreu por seus próprios pecados; Ele não tinha nenhum. Em vez disso, por uma transação que podemos nunca vir a entender completamente. Ele morreu pelos pecados do mundo. Quando entregamos e comprometemos nossa vida a Cristo, e deste modo nos identificamos com Ele, sua morte se torna a nossa. Ele pagou a pena por nossos pecados, e Seu sangue nos purificou. Da mesma maneira que Cristo ressuscitou dos mortos, nós ressuscitamos para uma nova vida de comunhão com Ele.

Da mesma maneira que não pode existir escuridão na presença da luz, o pecado não pode existir na presença do Deus santo. Se quisermos ter um relacionamento com Deus, devemos deixar de lado nosso modo de viver pecaminoso. Declarar que pertencemos ao Senhor e vivermos conforme a nossa própria vontade é hipocrisia. Cristo exporá e julgará tal falsidade.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.

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