A Lei está cumprida no amor e dinamizada em nós pelo Espírito Santo.
Romanos 13:8-10; Gálatas 5:6 e 25
“A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei. Com efeito: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não darás falso testemunho, não cobiçarás, e, se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. O amor não faz mal ao próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor”.
“Porque, em Jesus Cristo, nem a circuncisão nem a incircuncisão têm virtude alguma, mas, sim, a fé que opera por amor”.
“Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito”.
Evidentemente que a Palavra de Deus, neste caso, não se aplica exclusivamente às questões financeiras. As recomendações de Paulo aos crentes de Roma têm, antes de tudo, implicações espirituais, pois, o mínimo que se espera de um crente fiel é que ele não deixe de pagar suas dívidas. Isso não significa que é proibido tomar emprestado do próximo, em caso de necessidade grave. Por outro lado, a Palavra de Deus reprova o ato de contrair dívidas por coisas desnecessárias, bem como ficar indiferente quanto ao resgate delas. A única dívida que nunca quitamos é a de amar uns aos outros.
Estamos permanentemente em débito com Cristo por causa do pródigo amor que Ele derramou sobre nós. A única forma que temos de expressar esse amor é amando o nosso próximo. Como o amor de Cristo sempre será infinitamente maior que o nosso, teremos sempre a obrigação de amar os nossos semelhantes. Porém, devemos praticar o amor não somente por mandamentos positivos, mas também por negativos. O amor é um mandamento positivo, e ao mesmo tempo é negativo, pelo fato da propensão humana para o mal, o egoísmo e a crueldade. Oito dos dez mandamentos da Lei são negativos, porque o mal surge naturalmente e o bem não. A primeira evidência do amor ao próximo é quando nos apartarmos do pecado e de tudo aquilo que causa dano e tristeza ao nosso semelhante.
Amar a si mesmo não é errado e, muito menos pecado, muitos crentes aceitam a ideia de que o amor próprio é errado. Mas se fosse assim, não haveria sentido amar ao próximo como a nós mesmos. Paulo explicou as implicações do amor próprio. Mesmo que este esteja em baixa, não estaremos dispostos a passar fome voluntariamente. Cada um de nós cuida de seu corpo, ao alimentar-se, descansar, fazer exercícios, vestir-se razoavelmente bem e abrigar-se. Também nos protegemos contra enganos e ofensas. Este é o tipo de amor que devemos ter por nosso próximo. Mas será que verificamos se ele está bem alimentado, vestido e abrigado?
Todos os que se dedicam a Jesus Cristo pela fé, também devem dedicar mútuo amor uns aos outros, como irmãos em Cristo, com afeição sincera, bondosa e terna. Devemos preocupar-nos com o bem-estar, as necessidades e a condição espiritual dos nossos irmãos, sendo solidários e assistindo-os nas suas tristezas e problemas. Devemos preferir-nos em honra uns aos outros, devemos estar dispostos a respeitar e honrar as boas qualidades dos outros crentes.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
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