Um mandamento que preserva e sacraliza a vida.
Mateus 5:21
“Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que matar será réu de juízo”.
Desde o momento em que passamos a ter uma melhor compreensão da atitude dos religiosos (fariseus, saduceus, escribas, etc.) da época de Jesus, percebemos que pouca coisa mudou, dizemos em relação à conduta estritamente religiosa das pessoas. Assim como os fariseus eram rigorosos e metódicos em suas tentativas de seguir a lei, muitos crentes estão atrelados à costumes e tradições de cunho religioso. A fraqueza dos fariseus era o sentimento de satisfação por obedecer às leis, sem permitir que Deus lhes transformasse o coração. Por isso. Jesus afirmou que a qualidade de nossa obediência e justiça devia superar a dos fariseus (entenda como religioso apenas). O religioso tem aparência de piedoso, mas está longe do Reino dos céus.
Nossas intenções são julgadas por Deus na mesma proporção que nossas ações, porque a verdadeira fidelidade está no coração. Ou seja, a reputação de uma pessoa não pode ser definida apenas por aquilo que é visível, nós devemos estar preocupados, com a mesma intensidade, com aquilo que outras pessoas não estão vendo. Entendes isso? O religioso obedece em razão da ordenança da lei, mas Jesus afirmou que seus seguidores precisavam de um tipo completamente diferente de obediência: aquela motivada por amor a Deus. Nossa obediência a Deus deve ser resultado da obra que Deus faz em nós, e não daquilo que podemos fazer sozinhos. A obediência do crente está baseada na reverência a Deus, e não na aprovação das outras pessoas. Melhor do que simplesmente guardar a lei, é viver os princípios que constituem a lei.
Quando Jesus disse, “Eu, porém, vos digo…’’ (Mt 5:22), Ele não estava anulando o mandamento ou acrescentando-lhe algo, antes, mas tão somente, estava oferecendo a melhor e mais definida forma de compreender o mandamento que Deus estabelecera. Moisés disse: “Não matarás”, Jesus ensinou que não devemos sequer nos irar a ponto de odiar alguém, pois já teríamos cometido o assassinato em nosso coração. E, diante desta compreensão do mandamento, percebemos que mesmo sentimento homicida que havia em Barrabás há em muitos de nós, evidentemente que numa intensidade muito menor. Os fariseus conheciam o mandamento e, por não cometerem literalmente nenhum assassinato, se vangloriavam dizendo serem obedientes à lei. Deixamos de identificar o intento da Palavra de Deus, quando a reduzimos a regras de conduta, sem procurar entender a razão pela qual Ele estabeleceu os mandamentos.
Matar é um pecado terrível, mas a ira também é. Porque viola outro mandamento de Deus: amar. A ira, neste caso, refere-se a uma fervorosa e remoída amargura contra alguém. É um sentimento perigoso que sempre ameaça tornar-se algo fora de controle, levando à violência, à mágoa, ao aumento da tensão mental e ao dano espiritual. A ira impede que desenvolvamos um espirito agradável a Deus.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
Muito importante para nossa reflexão, Parabéns pelo conteúdo.
Graça e Paz.
Toda glória e honra seja ao nosso Deus.
Obrigado pela visita. Deus te abençoe.
Uall 🙏🏼impactada com esse comentário, e saber que Deus vê a intenção assim como nossas ações, somente com o Santo Espírito morando em nós para conseguir viver esse padrão de amor ao próximo
Graça e Paz, Ana Cláudia.
Sem a presença do Espírito Santo junto a nós, nada somos e nada podemos fazer.
Deus te abençoe.