A oração em forma de verdadeira adoração.
Apocalipse 4:11; Salmos 45:1; Mateus 14:33
“Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder, porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade são e foram criadas”.
“O meu coração ferve com palavras boas; falo do que tenho feito no tocante ao rei; a minha língua é a pena de um destro escritor”.
“Então, aproximaram-se os que estavam no barco e adoraram-no, dizendo: És verdadeiramente o Filho de Deus”.
A adoração consiste nos atos e atitudes que reverenciam e honram à majestade do grande Deus do céu e da terra. Sendo assim, a adoração concentra-se em Deus, e não no ser humano. No culto cristão, nós nos acercamos de Deus em gratidão por aquilo que Ele tem feito por nós em Cristo e através do Espírito Santo. A adoração requer o exercício da fé e o reconhecimento de que Ele é nosso Deus e Senhor. Diante disto, nossa oração deve ser dirigida ao Senhor como uma adoração.
Dentre as outras formas de adorar a Deus, a oração, também é importantíssimo elemento na adoração. Os santos do Antigo Testamento comunicavam-se constantemente com Deus através da oração – “Pois tu, Senhor dos Exércitos, Deus de Israel, revelaste aos ouvidos de teu servo, dizendo: Edificar-te-ei casa. Portanto, o teu servo achou no seu coração o fazer-te esta oração”. Os apóstolos oravam constantemente depois de Jesus subir ao céu, e a oração tornou-se parte regular da adoração cristã coletiva – “Orai sem cessar”. Essas orações eram, às vezes, por eles mesmos – “E, tendo eles orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo e anunciavam com ousadia a palavra de Deus”; outras vezes eram orações intercessórias por outras pessoas – “Pedro, pois, era guardado na prisão; mas a igreja fazia contínua oração por ele a Deus”.
A oração é uma comunicação multifacetada entre os crentes e o Senhor. Além de palavras como “oração” e “orar”, essa atividade é descrita como invocar a Deus – “Eu te invoquei, ó Deus, pois me queres ouvir; inclina para mim os teus ouvidos e escuta as minhas palavras”; clamar ao Senhor – “Com a minha voz clamei ao Senhor; ele ouviu-me desde o seu santo monte”; levantar nossa alma ao Senhor – “A ti, Senhor, levanto a minha alma”; buscar ao Senhor – “Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto”; aproximar-se do trono da graça com confiança – “Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno”; e chegar perto de Deus – “Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o coração purificado da má consciência e o corpo lavado com água limpa”.
A oração somente se torna efetivamente eficaz quando louvamos e adoramos a Deus com sinceridade; quando ela está intimamente ligada ao louvor, e de igual importância, associada a ação de graças a Deus – “Não estejais inquietos por coisa alguma; antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplicas, com ação de graças”; quando há confissão sincera de pecados conhecidos – “O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!”
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal (pág. 740, extraído e adaptado)