Oração e Jejum: uma combinação divina.
Lucas 2:37; Atos 13:2, 3
“… E era viúva, de quase oitenta e quatro anos, e não se afastava do templo, servindo a Deus em jejuns e orações, de noite e de dia”.
“E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. Então, jejuando, e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram”.
O primeiro texto bíblico, sugerido para a leitura e comentário de hoje, fala de Ana (não é a mãe de Samuel). Ana era uma profetisa, do tempo do ministério terreno de Jesus, que esperava devotadamente a vinda de Cristo. Permaneceu viúva durante muitos anos, sem voltar a casar-se, dedicando-se ao Senhor em jejuns e orações, de noite e de dia. A Bíblia ensina que o estado de solteiro pode ser uma bênção maior do que o estado marital. Paulo declara que os solteiros têm maior oportunidade para ocupar-se com as coisas do Senhor, para agradar-lhe e a Ele dedicar-se com toda devoção.
Ana foi chamada de profetisa, o que indicava que ela estava, de forma incomum, muito próxima a Deus. Os profetas não, necessariamente prediziam o futuro. Seu principal papel era falar algo da parte de Deus para a Igreja, proclamando a verdade.
O segundo texto, fala do chamado de Paulo e barnabé para a obra missionária. A igreja separou Barnabé e Saulo para a obra que Deus tinha para eles. “Separar” significa “apartar” para um propósito especial. Esse foi o início da primeira viagem missionária de Saulo. A igreja estava envolvida no envio de Paulo e Barnabé. mas o plano era de Deus.
O crente cheio do Espírito Santo é muito sensível ao que Ele comunica durante a oração e o jejum. Mediante a oração e o jejum, a igreja busca constantemente estar em harmonia com a vontade do Espírito Santo e, assim, confirma a chamada divina de determinadas pessoas ao exercício de alguns ministérios.
Em meio a muita controvérsia, o jejuar, segundo a ótica bíblica, refere-se a abstenção de alimento por motivos espirituais. Embora o jejum apareça frequentemente vinculado à oração, ele por si só deve ser considerado uma prática de proveito espiritual. Na realidade, o jejum bíblico pode ser chamado de oração sem palavras.
Há três formas principais de jejum, vistas na Bíblia: primeira, jejum normal a abstenção de todos os alimentos, sólidos ou líquidos, mas não de água – “E, tendo (Jesus) jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome”. Muitos estudiosos defendem, pelo o que está escrito, que o jejum praticado por Jesus foi o de abstenção de alimentos sólidos; segunda forma de jejum – jejum absoluto a abstenção tanto de alimentos como de água – “E esteve três dias sem ver, e não comeu, nem bebeu”; e, por fim a terceira forma, que fala de um jejum parcial, ou seja, é um jejum onde há a restrição alimentar, e não uma abstenção total dos alimentos – “E esteve ali com o Senhor quarenta dias e quarenta noites; não comeu pão, nem bebeu água, e escreveu nas tábuas as palavras da aliança, os dez mandamentos“.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.