Você é imperdoável quando julga alguém.
Romanos 2:1
“Portanto, és inescusável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas, porque te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro; pois tu, que julgas, fazes o mesmo”.
Esperamos não ter causado uma confusão na mente dos estiveram lendo os artigos desta semana, pois, como dissemos, o crente não está, biblicamente, proibido de tecer uma crítica ou apontar o erro do próximo. A proibição vem dos que fazem a interpretação do texto bíblico e a usam para benefícios próprios. É muito cômodo para mim, hipoteticamente, sendo um líder de igreja, tolher o comportamento das pessoas a fim de que em nenhum tempo nenhuma acusação seja feita contra mim.
Ser cauteloso com os julgamentos que, infalivelmente, todos nós (sem nenhuma exceção) tecemos a respeito da conduta de outras pessoas, não significa averiguar os fatos antes de falar, mas em verificar a nossa própria conduta para certificarmos de que não estamos cometendo as mesmas falhas ou, até mesmo, falhas maiores e mais graves. É isso que Paulo está dizendo na carta que escreveu aos Romanos. Paulo está dizendo que quando o homem faz um julgamento estando ele praticando aquilo que está condenando, neste caso, somente neste caso, ele se torna imperdoável.
Não podemos continuar engolindo tudo o que querem nos empurram goela abaixo. Chega desse negócio de “não poder tocar no ‘ungido’ do Senhor”; de não poder fazer críticas ou julgamentos por que “a Bíblia proíbe”. Não estamos incitando a rebeldia nos crentes, mas tão somente, abrir a visão espiritual para que entendam que nenhuma denominação é o Reino de Deus e que o seu líder (pastor) só é “ungido” enquanto dá testemunho disso. Infelizmente, a grande maioria das igrejas pentecostais são lideradas por pastores que se denominam DONO delas. E, em razão disto, eles não renunciam ao ministério mesmo não estando em condições (físicas e, até mesmo, espirituais) de exerce-lo e, para não serem incomodados asseveram que ninguém pode “tocar no ungido do Senhor” e, muito menos julga-los.
Em suma, sobre tudo o que foi escrito no decorrer da semana, sobre a questão de fazer julgamentos, esperamos ter colaborado de alguma forma para uma melhor compreensão do assunto. Como já dissemos, não estamos incitando ninguém a, daqui por diante, ficar julgando as outras pessoas, mas que, se estiver em condição de julgar, então que julgue, porém, como sempre estamos em falta, pois não há ninguém que seja perfeito, devemos agir com extrema cautela quando formos tecer um julgamento.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo NAA