A bondade do Pai em atender seus filhos.
Lucas 11:9
“E eu vos digo a vós: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á”.
A persistência na oração vence nossa insensibilidade, não a de Deus, porque Ele jamais foi ou será insensível diante das necessidades do Seu povo. A prática da persistência muda o nosso coração e a nossa mente, e ajuda-nos a entender e a expressar a intensidade de nossas necessidades. A persistência na oração nos ajuda a reconhecer o poder com que a obra de Deus é realizada. O tempo dos verbos empregados neste versículo denota uma ação que deve ser contínua em nossa vida, isto é, são ações que não devemos realizar esporadicamente, muito pelo contrário, é algo que deva ser realizado constantemente.
Sob um exame minucioso da Bíblia Sagrada, podemos observar que a providência de Deus não é uma doutrina abstrata, mas que diz respeito à vida diária num mundo mau e decaído. Toda pessoa experimenta o sofrimento em certas ocasiões da vida e daí surge a inevitável pergunta “Por quê?”. Essas experiências alvitram o problema do mal e do seu lugar nos assuntos de Deus, porém, sobre essas questões, a Bíblia nos assegura – “Perto está o Senhor de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade”.
Deus permite que os seres humanos experimentem as consequências do pecado que penetrou no mundo através da queda de Adão e Eva. O que temos que entender que tais consequências afetaram toda a criação, elas não atingiram apenas o homem. e, muitas destas consequências atingem, até mesmo, os que andam com sinceridade, integridade e fidelidade diante do Senhor. Dos muitos exemplos bíblicos podemos citar José, por exemplo, sofreu muito por causa da inveja e da crueldade dos seus irmãos. Foi vendido como escravo pelos seus irmãos e continuou como escravo de Potifar, no Egito. Vivia no Egito uma vida temente a Deus, quando foi injustamente acusado de imoralidade, lançado no cárcere e mantido ali por mais de dois anos.
Deus pode permitir o sofrimento em decorrência das más ações do próximo, embora Ele possa soberanamente controlar tais ações, de tal maneira que seja cumprida a sua vontade. Todavia, em vez, de buscarmos no Senhor explicações para a situação que possamos estar vivendo, devemos buscar entender com que propósito estamos passando tal adversidade. E, assim, como José, que só foi entender o propósito de Deus no fim de todo seu sofrimento, pode estar acontecendo conosco. Sendo assim, continuemos a ‘pedir, buscar e bater’, pois o Senhor, no momento exato nos atenderá.
Dizer que Deus permite o sofrimento não significa que Deus origina o mal que ocorre neste mundo, nem que Ele pessoalmente determina todos os infortúnios da vida. Deus nunca é o instigador do mal ou da impiedade.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.