O padrão divino para expressão sexual.
Gênesis 1:27
“E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou”.
Independentemente de como a humanidade queira interpretar a Bíblia através dos conceitos que ela mesma (a humanidade) estabelece para si mesmo, a Bíblia não é um mero livro de sugestões. Muito mais do que isso, a Bíblia (vista como sendo a Palavra de Deus) é o livro onde encontramos os padrões segundo os quais temos o dever de viver neste mundo. Deus, sendo o Supremo Criador de todas as coisas, por Seu livre exercício estabeleceu um padrão segundo à Sua santidade e pureza, para o ser humano viver dentro dele. Qualquer comportamento de foge daquilo que está estabelecido por Deus, por ferir Seu caráter e santidade é, enfaticamente, repudiado por Ele.
Paulo, na carta escrita aos crentes de Roma, descreve claramente, sem deixar qualquer sombra de dúvida sobre o que, de fato, queria expressar, sobre a vileza do pecado em contraste com a glória de Deus – “Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade, se entendem e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. Pelo que também Deus os entregou às concupiscências do seu coração, à imundícia, para desonrarem o seu corpo entre si”.
É trágico quando uma pessoa conhece o Senhor e, contudo, insiste em permanecer no pecado, que, no caso do assunto desta semana, se aplica às questões de ordem sexual. Hoje em dia, estamos vendo com certa frequência, pessoas que cresceram na igreja, mas começaram a transigir com o pecado porque não quiseram entregar-se verdadeiramente ao Senhor. O perigo de transigir, não somente com o pecado, mas também com aqueles que cometem o pecado, é o de mergulharmos de cabeça no grande abismo da perversão. É, exatamente isso que Paulo que está falando aos crentes.
Como sempre dizemos, as coisas não acontecem da noite para o dia, tudo é um processo e, nesta questão da depravação sexual na vida de alguns crentes, podemos dizer que tudo tem início quando se perde o espírito de reverência e adoração a Deus. Sem dúvida, esse comportamento é a perda do primeiro amor e, quando isso ocorre, o ‘crente’ ainda continua fazendo as mesmas coisas de um convertido, mas algo dentro dele está esvaindo, murchando e morrendo. Perde-se o senso de adoração a Deus. Esse declínio do primeiro amor é suficiente para permitir que se erga um altar no seu coração da pessoa (neste caso, de ordem sexual) e, uma vez estabelecido, ela deixará de adorar a Deus para adorar a perversão da lascívia sexual.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– No Altar da Idolatria Sexual , Steve Gallagher (Graça Editorial, Rio de Janeiro 2003)