A condenação do adultério.
Mateus 5:31,32 / 1 Coríntios 6:9
“Também foi dito: Qualquer que deixar sua mulher, que lhe dê carta de desquite. Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério; e qualquer que casar com a repudiada comete adultério”.
“Não sabeis que os injustos não hão de herdar o Reino de Deus?”
A principal razão de Deus repudiar com veemência (considerando como pecado) qualquer tipo de relação sexual fora do casamento é que o casamento (hétero e monogâmico) humano é um tipo do relacionamento entre Deus e o homem. É o tipo de relacionamento que o Senhor quer manter com o homem e deseja que este Lhe seja fiel assim como Ele o é. Quando uma pessoa é infiel ao seu cônjuge, de certa forma, viola o ‘casamento divino’ entre o próprio Deus e a humanidade. Foi por isso que Davi orou da forma como fez após o profeta Natã confrontá-lo sobre seu relacionamento adúltero com Bate-Seba – “Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que a teus olhos é mal, para que sejas justificado quando falares e puro quando julgares”.
As igrejas atualmente estão vivendo em meio a uma avalanche de ataques satânicos que tem desestabilizado de forma devastadora a moral e caráter de muitos crentes. Frequentemente vemos veicular nos meios de comunicação noticias que desmoralizam pastores e líderes cristãos. São pastores e líderes evangélicos envolvidos em escândalos de corrupção no meio político (sempre ouvi minha mãe dizer que quem se mistura com porco, querendo ou não, vai se enlamear); são pastores e líderes evangélicos envolvidos em adultérios (e mesmo diante de provas irrefutáveis querem se fazer de inocentes), geralmente com as próprias “ovelhas”.
Não queremos estabelecer com esse comentário a razão pela qual o crente cai e adultério, mas falaremos de uma que, provavelmente, é a que causa maior efeito na vida de qualquer pessoa – a maneira como o mundo encara o adultério. Geralmente, muitas pessoas, neste caso, quero apontar apenas para os crentes, caem em adultério porque adotam o conceito que o mundo estabelece para essa questão.
De maneira inquestionável, a Bíblia diz que o pecado que atinge a esfera da moralidade começa na mente. O salmo de número 1, diz claramente que antes de o crente se deter no caminho dos pecadores, primeiro ele caminhou ouvindo os conselhos dos ímpios – “Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores”. Ou seja, a mente do crente que deveria estar sendo formada pela meditação diária na Palavra de Deus, se desviou absorvendo o conceito do mundo.
Devemos nos atentar para o que está acontecendo ao nosso redor diariamente. Somos ‘bombardeados’, por todos os lados e meios a aceitar, seja por imposição ou livremente, os conceitos que estão sendo impostos à sociedade. O ‘mundo’ quer que aceitemos o que ele tem estabelecido como conceito para o casamento e o tipo de relacionamento entre os cônjuges. Mas a Palavra de Deus, que o nosso guia de fé e prática, diz claramente que aquele que abraça esses conceitos se faz inimigo de Deus.
Retenhamos a fé e perseveremos com os conceitos bíblicos.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.