Deus escolheu o Templo de Jerusalém para habitar seu nome.
2 Crônicas 7:2,16
“E os sacerdotes não podiam entrar na Casa do Senhor, porque a glória do Senhor tinha enchido a Casa do Senhor … Porque, agora, escolhi e santifiquei esta casa, para que o meu nome esteja nela perpetuamente; e nela estarão fixos os meus olhos e o meu coração todos os dias”.
No capítulo 6 do segundo Livro das Crônicas, vemos que Salomão pediu a Deus que dissesse o que deveria fazer o povo quando cometesse algum pecado. Deus respondeu, mostrando quatro condições para o perdão: humildade para admitir os pecados cometidos; oração o súplica de perdão; busca contínua de Sua presença; e, eliminar o comportamento pecaminoso. O verdadeiro arrependimento implica mais do que simplesmente falar. Exige mudança de comportamento. Quer o pecado seja individual, de um grupo ou de uma nação, seguindo esses passos alcançamos o perdão. Deus responderá às nossas súplicas mais fervorosas.
Os dias se passaram desde o momento em que Salomão orou pela consagração do Templo e vários outros projetos de construção foram elaborados e concluídos. Só então, Deus disse a Salomão que havia ouvido sua oração. Quantas vezes procuramos encontrar respostas imediatas aos nossos pedidos e, quando nada acontece, ficamos imaginando se Deus nos ouviu? Ele realmente ouve nossas súplicas e as responderá, mas devemos confiar que sua resposta será dada no tempo oportuno.
O Templo foi dedicado a Deus, e Salomão, juntamente com o povo, preparou-se para adorar ao Senhor. Consagrar significa dedicar um local, um objeto ou uma pessoa para um propósito específico e exclusivo; e o propósito dessa consagração foi reservar o Templo para adoração a Deus. Após a ascensão de Cristo, nosso corpo passou a ser o templo do Espírito Santo. A dedicação do Templo, por Salomão, mostra-nos que devemos consagrar-nos para executar o propósito especial de Deus determinado para cada um de nós.
A glória ‘shekinah’ de Deus era conhecida do seu povo. No decurso da história, até aos dias atuais, sabe-se de crentes que tiveram visões de Deus, semelhantes às de Isaías e Ezequiel, embora isso não fosse comum naqueles tempos, nem o é, também, atualmente. A experiência da glória de Deus, no entanto, é algo que todos os crentes terão na consumação da salvação, quando virmos a Jesus face a face. Seremos levados à presença gloriosa de Deus, compartilharemos da glória de Cristo e receberemos uma coroa de glória – “E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes padecido um pouco, ele mesmo vos aperfeiçoará, confirmará, fortificará e fortalecerá”. Até mesmo o nosso corpo ressurreto terá a glória do Cristo ressuscitado.
De um modo mais direto, o crente sincero experimenta a presença espiritual de Deus. O Espírito Santo nos aproxima da presença de Deus e do Senhor Jesus. Quando o Espírito opera poderosamente na igreja, através das suas manifestações sobrenaturais, o crente experimenta a glória de Deus no seu meio, um sentimento da majestosa presença de Deus, semelhante ao que sentiram os pastores nos campos de Belém quando nasceu o Salvador.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.