A trilogia da morte, fome, espada e peste, envolve destruição e diáspora.
Jeremias 29:18
“E persegui-los-ei com a espada, e com a fome, e com a peste; dá-los-ei para andarem de um lado para outro entre todos os reinos da terra e para serem uma maldição, e um espanto, e um assobio, e um opróbrio entre todas as nações para onde os tiver lançado”.
Todos os atos de Deus, independentemente do tempo, são realizados com justiça – “Ele é a Rocha cuja obra é perfeita, porque todos os seus caminhos juízo são; Deus é a verdade, e não há nele injustiça; justo e reto é”. Deus é essencialmente justo – “Também a tua justiça, ó Deus, está muito alta, pois fizeste grandes coisas; ó Deus, quem é semelhante a ti?”. Deus jamais agirá de maneira incoerente com a Sua natureza – “Atendei-me, povo meu e nação minha! Inclinai os ouvidos para mim, porque de mim sairá a lei, e o meu juízo se estabelecerá como luz dos povos”.
Sobre a justiça divina devemos entender que ela é a santidade de Deus manifestada no tratar retamente com suas criaturas. “Longe de ti que faças tal coisa, que mates o justo com o ímpio; que o justo seja como o ímpio, longe de ti seja. Não faria justiça o Juiz de toda a terra?”, essa foi a declaração de Abraão ao interceder por seu sobrinho Ló quando este habitava na cidade de Sodoma. A justiça é, no seu sentido literal, obediência a uma norma reta; é conduta reta em relação a outrem e, somente Deus é justo e exerce justiça em todo o tempo, mas quando é que Deus manifesta este atributo?
Ora, Deus é justo quando livra o inocente, condena o ímpio, nesse sentido Ele exige que se faça justiça. Deus julga, não como o fazem os juízes modernos, que baseiam seu julgamento sobre a evidência apresentada perante eles por outrem. Deus mesmo descobre a evidência. Deus é justo quando perdoa o penitente – “Porque Deus não é injusto para se esquecer da vossa obra e do trabalho de amor que, para com o seu nome, mostrastes, enquanto servistes aos santos e ainda servis”.
A justiça de Deus se evidencia quando Ele castiga, julga e, também, salva seu povo. A interposição de Deus a favor do seu povo se chama sua justiça. Ele dá vitória à causa de seus servos fiéis. Deus não somente trata justamente como também requer justiça. Mas que sucederá no caso de o homem haver pecado? Então ele graciosamente justifica o penitente – “Mas, àquele que não pratica, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça”. Esta é a base da doutrina da justificação.
Em suma, devemos compreender que a natureza divina é a base das relações de Deus para com os homens. Como Ele é, assim Ele opera. O Santo santifica, o Justo justifica.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Conhecendo as doutrinas da Bíblia, Myer Pearlman.
– Doutrina Bíblias, os fundamentos da nossa Fé, Stanley Horton.
Obrigado pelas palavras e pela ajuda nas reflexões sobre a palavras de Deus