Meseque e Tubal aparecem como confederados de Gogue.
Ezequiel 27:13; 38:2
“Javã, Tubal e Meseque eram teus mercadores; com escravos e objetos de bronze fizeram negócios contigo”
“E dize: Assim diz o Senhor Jeová : Eis que eu sou contra ti, ó Gogue, príncipe e chefe de Meseque e de Tubal”.
Meseque e Tubal, no Livro de Ezequiel, são referidos três vezes, e cada vez apontando para um significado distinto um do outro. Os dois são listados (junto com Javã) como nações que trocam os escravos e recipientes de bronze para a mercadoria da cidade de Tiro. A próxima referência está em um oráculo contra, onde Ezequiel declara que uma parte da condenação do Egito será morar em Sheol com outros bárbaros incircuncisos como os homens de Meseque e Tubal. Meseque e Tubal junto com Egito são incluídos entre aquelas nações que uma vez fizeram estremecer a terra pelo poder deles, mas que se tornaram agora nada mais que “sombras” desamparadas em Sheol.
No texto dos capítulos (38 e 39) do livro de Ezequiel, o uso que se faz do nome Meseque talvez seja diferente. Pois tal nome pode ter sido empregado como símbolo, juntamente com o de Tubal, e não como uma referência direta a um povo conhecido. Ali, Meseque e Tubal são apresentados como poderes liderantes na terra de Magogue. Ao que parece, eles representam forças contrárias a Deus e ao povo de Israel.
Alguns intérpretes da Bíblia acreditam que os capítulos 38 e 39 do livro de Ezequiel aludem a um ataque da União Soviética contra Israel, durante a batalha do Armagedom (ou algum tempo antes, conforme outros supõem), e também após o milênio, segundo se vê em Apocalipse 20:8 ss. Essa interpretação dispensacionalista não tem sido vista com bons olhos por muitos eruditos, embora seja muito popular, em largos segmentos da Igreja evangélica.
Historicamente (no aspecto secular), os homens de Meseque aparecem nas Inscrições de Prisma de Tiglate-Pileser I, rei de Assíria, por volta de 1100 a.C. O rei assírio conta estar lutando com cinco reis dos Mushki e, embora afirme ter obtido sucesso, é evidente que ele sentiu a tremenda força das suas armas. Os Mushki aparecem nos registros de outros reis assírios, mas mais frequentemente nos Anais e Inscrições de Pavimento de Sargão II (722-705). Nestes registros, um certo Mita, rei dos Mushki, é um adversário tremendo de Sargão. Os assírios contam de alianças militares sendo constituídas, e fortalezas fronteiriças estratégicas sendo erguidas, a fim de castigar o descaramento deste povo bélico. Depois de longos anos de muitas batalhas, Mita é forçado a se submeter e pagar tributo para a Assíria.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal.
– Enciclopédia de Champlin, vol. 4
– Enciclopédia Bíblica Merril C. Teney
Seus comentários são de grande valia, pra quem tem é pensa adquirir ainda mais sabedoria no tocante ao ensino da Ebd.
Com certeza os pontos mencionados acrescem em muito a visão da busca por um aprendizado cada vez mais raro em algumas igrejas.
Fico grato por ler suas postagens.
Parabéns.
Pb.Roberto