Jesus: criação, vida e luz para os homens.

João 1:3-4
 “Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele, estava a vida e a vida era a luz dos homens…”

Em palavras mais simples, o que João enfatiza no evangelho que leva o seu nome é que DEUS, usando apenas o poder de Suas palavras, falou e as galáxias surgiram do nada e assumiram seu lugar, as estrelas iluminaram os céus e os planetas começaram a mover-se em sua órbita ao redor do sol; foram palavras impressionantes, sem limites e extremamente poderosas. Ele falou novamente, as águas e a terra foram preenchidas com plantas e criaturas que correm, nadam, crescem e multiplicam-se; palavras que trazem inspiração, que dão a respiração, e que fazem a vida pulsar.

No seu último pronunciamento (no que diz respeito à criação), Deus falou e o homem e a mulher foram formados, com capacidade para pensar, falar e amar; palavras de glória pessoal e criativa. Eterno e sem limites, Deus é o Criador e o Senhor de tudo o que existe. Em todo o decorrer da história da humanidade Ele se revela como o ‘Grande Eu Sou’!

Ao referir-se a Jesus como ‘o Verbo’ (termo grego logos, traduzido para o português como ‘verbo’), foi bastante empregado por teólogos e filósofos, tanto judeus como gregos, mas com significados diferentes. Nas Escrituras Hebraicas, o Verbo é o Agente da criação – “Pela palavra do Senhor foram feitos os céus; e todo o exército deles, pelo espírito da sua boca”; a Palavra, a mensagem de Deus para o seu povo por intermédio dos profetas – “Ouvi a palavra do Senhor, …”, e a lei de Deus, seu padrão de santidade – “Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti.”

Na filosofia grega, o logos significa o principio da razão que governa o mundo, o pensamento; na cultura hebraica, é outra forma de referir-se a Deus. Assim, a descrição de Jesus, feita por João, como o Verbo, indica claramente que ele se refere a um Jesus humano que conheceu e amou, mas ao mesmo tempo o Criador do universo, a suprema revelação de Deus, a Deidade encarnada, o retrato vivo da santidade de Deus, o único em que tudo subsiste.

Para os leitores judeus, afirmar que Jesus é a encarnação de Deus é blasfêmia. Para os leitores gregos, dizer que “o Verbo se fez carne’ era inconcebível. Para João, o novo entendimento sobre o Verbo eram as Boas Novas de Jesus Cristo.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal.
– Bíblia com comentários do Pr. Antônio Glberto.