Jesus ensinava, pregava e curava as enfermidades.

Mateus 9:35
 “E percorria Jesus todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas deles, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo.”

Embora Deus esteja presente em todos os lugares ao mesmo tempo, há momentos em que temos a impressão de que Ele concentra a essência de Seu ser em um local específico, isto é, na sua igreja. E diante da presença manifesta de Deus, regozijamo-nos com extrema alegria, o que para alguns (de dentro da própria igreja) é loucura e escândalo, mas como está escrito – “mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus e loucura para os gregos.”

Quando isto acontece, há uma forte convicção de que o próprio Deus Se fez presente em nosso meio e, inconscientemente, nos convencemos de que, embora Ele esteja em todos os lugares todo o tempo, porém, existem situações especiais em que Ele se manifesta com poder mais em uma igreja do que em outra (entenda que estamos falando de manifestação divina).

No período interbíblico (o período em que Deus ficou em “silêncio”, isto é, um tempo em que nenhuma profecia divina foi transmitida ao povo judeu), e por um período de aproximadamente quatrocentos anos os grupos religiosos e seitas judaicas se proliferaram de tal modo que, fatidicamente, levaram o povo de Israel a um estado de letargia espiritual. Eles tinham uma mensagem vazia, às vezes radicalista, mas cheia de hipocrisia e desfaçatez. Além disso, grande parte dos líderes desses grupos, com apoio dos sacerdotes judeus, perseguiu a Igreja nascente. Se, já naquele tempo, a igreja não tivesse poder e não experimentasse o avivamento do Espírito Santo, jamais teria sobrevivido.

O desejo de Deus sempre foi a íntima comunhão com o homem e, isso se comprova desde o Éden. Porém, o pecado fez com que esta comunhão, da parte do homem, se tornasse impossível. Deus não pode permanecer onde existe o pecado, porque o pecado exala o cheiro do mundo. Por isso, para que Deus possa se aproximar do homem de novo, o pecado tem que ser destronado, ou seja, o pecado tem que perder o domínio sobre a vida do homem. Então, quando clamarmos para que o Senhor se aproxime, Ele o fará.

Aquilo que agrada a Deus é bem diferente daquilo que nos agrada. Precisamos orar por uma mudança, uma ruptura, mas não podemos fazê-la, a menos que ela comece em nós. As mudanças virão sobre aqueles que não estiverem em busca de suas próprias ambições, mas, sim, buscando os propósitos de Deus. Precisamos chorar sobre nossas cidades como Jesus chorou sobre Jerusalém.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal.
– Aviva a tua obra, Elinaldo Renovato – CPAD
– História dos Avivamentos. Panorama dos avivalistas e avivamentos.