"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

Daniel orava três vezes ao dia.

Daniel 6:10
 “Daniel, pois, quando soube que a escritura estava assinada, entrou em sua casa (ora, havia no seu quarto janelas abertas da banda de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças, diante do seu Deus, como também antes costumava fazer.

Mediante a compunção exercida pelo Espírito Santo em nós, somos incentivados a ter uma vida de constante oração a fim de estreitarmos nosso relacionamento com Deus. Na Bíblia podemos encontrar muitos exemplos de pessoas que tiveram intima comunhão com o Senhor porque dedicavam longo tempo de seus dias a oração. Entre tantos exemplos, Daniel, sem dúvida, é o mais apropriado para comentarmos neste artigo. Daniel nos mostra com imensa clareza que a oração não é uma ferramenta para resolver problemas que se levantam no nosso dia a dia, antes, ela é uma ferramenta para mantermos um relacionamento ‘sadio’ com Deus.

Na cultura do mundo antigo, mais precisamente no Império Medo-Persa, quando se constituía uma lei, nem o próprio rei poderia revogá-la. Dario foi um administrador de governo eficaz, mas possuía uma grave falha — o orgulho. Apelando para sua vaidade, os homens convenceram-no a assinar uma lei que o tornaria, efetivamente, um deus por trinta dias. Tal lei não podia ser infringida nem mesmo por um oficial importante como Daniel.

Evidentemente que Daniel tinha conhecimento da lei que proibia fazer petição a qualquer deus ou homem senão ao rei, mas mesmo diante da proibição, continuou a orar três vezes ao dia a Deus, como era seu costume. Daniel tinha uma vida de oração disciplinada. Nossas orações são normalmente interrompidas, não por ameaças, mas simplesmente pela pressão de nossa agenda. Não devemos permitir que algo interrompa nosso período regular de oração, pois a oração é nossa linha vital de comunicação com Deus.

Embora soubesse que estava desobedecendo à nova lei, Daniel não empregou qualquer tentativa para esconder sua rotina diária de oração de seus inimigos no governo. Tal esforço teria sido em vão porque certamente os conspiradores o surpreenderiam em alguma outra situação durante o mês. Além disso, esconder-se demonstraria medo aos outros oficiais do governo. Daniel continuou a orar porque não podia encontrar no rei a orientação e o apoio que precisava durante esta difícil ocasião. Somente Deus poderia atender ás suas necessidades.

O decreto do rei não intimidou Daniel, nem fez com que mudasse seus hábitos de oração. Suas janelas permaneciam abertas em direção a Jerusalém, onde antes existira o templo – “Ouve, pois, as súplicas do teu servo, e do teu povo de Israel, que fizerem neste lugar; e ouve tu do lugar da tua habitação, desde os céus; ouve, pois, e perdoa.”. Embora soubesse do perigo, Daniel não permitiu que nada o impedisse de fazer suas orações diante de Deus. De igual modo, o crente não deve permitir que nada o faça negligenciar suas orações e devoções diárias a Deus.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal.

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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