Os pais não devem provocar a ira aos filhos.
Efésios 6:4
“E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor.”
Os lares devem ser vistos pelos filhos como um campo de refúgio neste mundo vil, nesta sociedade degradada e imoral. ‘Campo de refúgio’ no sentido de que é somente neste lugar (no seu lar) que eles vão encontrar apoio e respostas sinceras para todos os questionamentos da vida. Nós, na condição de pais, devemos entender que os filhos não são nossa extensão, mas que possuem personalidade própria, ou seja, não podemos desejar que os nossos filhos sejam nossas cópias fiéis. Ainda que possuam alguns traços físicos ou de personalidade dos pais, os filhos terão sua própria identidade.
É em cada lar de família bem estruturada onde se tem início do desenvolvimento moral saudável de cada pessoa. A família é a célula de estruturação e desenvolvimento do ser humano e, como lugar de refúgio deve ser, em todos os aspectos, saudável, no sentido de acolher o ser humano e prepará-lo para a vida. Nos mais primitivos relacionamentos, desde o ventre materno, um ambiente saudável é o propósito essencial para a vida do homem; no entanto, a convivência diária e relacional familiar tende a produzir momentos desgastantes.
Nestes últimos tempos as famílias têm sofrido ataques intensos com o objetivo de desestruturá-la. Satanás, através de algumas pessoas, desestabilizou a estrutura familiar – criou-se novo conceito sobre o que é família; e, inventou um modelo familiar totalmente anti-bíblico. Um simples olhar para a família de hoje, constatamos o quanto a organização familiar tem sido afetada com o impacto das mudanças ocorridas no mundo do trabalho. Este é o mundo da tecnologia, em que as mudanças ocorrem em uma velocidade impressionante e assustadora.
A família tem sofrido o impacto das exigências e pressões advindas da luta pela sobrevivência. A busca pelo equilíbrio entre vida pessoal, familiar e profissional passou a ser um grande desafio de amplas dimensões para todos nós. O imperativo da “qualidade” a qualquer preço, exigindo cada vez mais tempo, tem promovido estresse, ansiedade e muita insegurança. Pouco tempo sobrou para o desempenho das funções familiares; e, como consequência disso, as estruturas das famílias estão frágeis, os relacionamentos passaram a ser superficiais, e, inevitavelmente, o desgaste físico, emocional e mental tornou-se a linguagem que se apresenta para falar do sofrimento familiar. Nessa condição, as funções da família sofrem distorções, e a disfunção evidencia o desgaste das relações.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal.
– Família, Lugar de refúgio ou campo de batalha?, Ilma Luci G. Cunha