A obediência como virtude dos filhos.
1 Samuel 15:22,23
“Porém Samuel disse: Tem, porventura, o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios como em que se obedeça à palavra do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros. Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e o porfiar é como iniquidade e idolatria. Porquanto tu rejeitaste a palavra do Senhor, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei.”
Alguns psicólogos e educadores, e isso já tem sido discutido desde tempos atrás, têm defendido a ideia de que os filhos não devem ser disciplinados para que traumas futuros fossem evitados. Houve quem chegasse ao extremo de defender que os pais nunca deveriam dizer a palavra não, procurando verbalizar qualquer ordem negativa de um jeito diferente. Muito cedo, a sociedade percebeu que aqueles ‘especialistas’ estavam completamente equivocados. Desde então, aconselha-se que os pais estabeleçam limites e sejam rígidos em relação a eles. Porém este não é um conceito moderno, elaborado no século XXI. Isso é um conceito bíblico.
Paulo, na carta escrita aos crentes de Éfeso, reafirmou o que, desde o Antigo Testamento, Deus já tinha estabelecido – “Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele”, ou seja, é responsabilidade do marido/pai o treinamento, a educação e a disciplina dos filhos. Certamente que a esposa também deve participar ativamente desse processo, mas, em última análise, a obrigação é paterna. Então, os pais nunca poderão culpar as esposas, caso seus filhos não venham a ser o que Deus espera deles.
O que leva um filho a tornar-se rebelde, nem sempre é o que se ensina, mas a forma como se ensina. Às vezes vemos filhos criados numa mesma família que tendo recebido a mesma instrução dos pais, uns tornaram-se rebeldes e outros não. Isso ocorre quando os pais no ato de corrigir e educar seus filhos, erram no modo de fazê-lo. Às vezes usam de demasiada crueldade. Toda disciplina deve ser aplicada com amor. Sendo assim, quando formos corrigir nossos filhos devemos explicar-lhes a razão da disciplina que estão recebendo e, então, somente então, depois disto é que devemos usar uma vara ou o chinelo, para doer. Sempre digo que correção não é espancamento.
Não muito raro, encontramos pais que se encaixam no ditado popular que diz: ‘tem pai que é cego’. Não podemos viver iludidos, achando que nossos filhos são anjinhos. Toda criança deve ser disciplinada, umas com mais e outras com menos rigor, mas todas são dignas de correção, pois a natureza pecaminosa, com a qual toda criança nasce e é intrínseca a todo ser humano, exige que ela seja ensinada e disciplinada.
As crianças frequentemente fazem coisas tolas e perigosas, porque não sabem as consequencias de seus atos. A sabedoria e o bom senso não são adquiridos apenas pelo bom exemplo dos pais. Da mesma maneira que Deus nos treina e corrige para sermos melhores, os pais devem disciplinar seus filhos, a fim de ajudá-los a aprender a diferença entre o certo e o errado.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal.
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia da Família.
A paz do senhor Jesus Cristo
Tremendo o comentário da leitura de hoje resume bem a aula da semana..
✍🏼 *O que leva um filho a tornar-se rebelde, nem sempre é o que se ensina, mas a forma como se ensina*.