Na família é preciso viver pela fé.
Habacuque 2:4; Romanos 1:17
“Eis que a sua alma se incha, não é reta nele; mas o justo, pela sua fé, viverá.”
“Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé.”
Achei interessante o que Champlin escreveu sobre a fé. Ele disse em sua Enciclopédia Bíblica (vol. II) que o crente pela fé sabe que já recebeu algo de Deus e age segundo isso, de nada duvidando. A fé é a construtora daquilo que é aparentemente impossível. A fé é a evidência do cumprimento da promessa de Deus. O divino privilégio do homem é aceitar, usar, desenvolver e desfrutar dos frutos da fé.
No mundo material, com frequência confundimos confiança com fé. Inclinamo-nos por depender de nossos sentidos físicos, esquecidos que são ilusórios. Isso não é fé, mas confiança; pois a confiança vem através dos sentidos físicos. Quando surgem as provas e os desastres, que parecem fora de nosso controle, começamos a afundar e imediatamente, em desamparo e aflição. Quando o Senhor nos convida a depender dEle, Ele está insinuando que nossa dependência deve ser em todas as esferas de nossa vida, até nos relacionamentos fraternais e familiares.
No sentido bíblico, fé é uma palavra muito significativa. Implica fidelidade a Deus e confiança absoluta nEle, como aquela demonstrada pelas pessoas que iam a Jesus a procura de cura. Fé pode ser definida positivamente como uma esperança segura, inabalável, ou negativamente, como uma crença infecunda que não redunda em boas obras.
Segundo Champlin, a fé pode ser vista sobre três aspectos: a fé objetiva – esse é o ‘objeto’ da fé, aquilo em que se crê, o sistema dos princípios religiosos, como é o caso do cristianismo. Paulo fala intensamente sobre esse aspecto da fé em suas cartas pastorais; a fé como virtude – na vida cristã podemos desenvolver muitas virtudes ou qualidades espirituais. A fé, como virtude, é apenas a fé subjetiva em ação, na vida diária do crente.
Por fim, temos o último aspecto da fé, onde Champlin a nomeia de – fé subjetiva, que é o exercício da fé, por parte do homem espiritual, a crença ativa, a dependência a Cristo, em que o indivíduo deixa a sua alma aos cuidados do Senhor. Trata-se da total dedicação da alma a Cristo, a fim de que, através do seu Santo Espírito, possa fazer de nós seres muitíssimo superiores ao que somos agora, que compartilhem de sua própria santidade, participantes de sua natureza.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal.
– Enciclopédia de Champlin, vol. II
– Bíblia de Estudo NAA.