A pobreza nos legou riquezas gloriosas.
2 Coríntios 8:9
“… porque já sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre, para que, pela sua pobreza, enriquecêsseis.”
Sem a menor sombra de dúvida, a riqueza e a pobreza de Jesus, mencionadas por Paulo, não se aplicam a área financeira. Embora Lucas deixe transparecer que a condição financeira de Maria e José não era a das melhores – “e para darem a oferta segundo o disposto na lei do Senhor: um par de rolas ou dois pombinhos”, todavia, isso não significa dizer que Jesus era mais pobre do que a maioria dos palestinos do primeiro século. A riqueza e a pobreza de Jesus, citadas por Paulo, fala do que Jesus fez – abriu mão de seus direitos como Deus e tornou-se humano.
Em sua encarnação, Deus se tornou voluntariamente homem — Jesus de Nazaré. Como homem, Ele estava sujeito ao tempo, ao espaço e a outras limitações humanas. Ele não desistiu de seu poder eterno quando se tornou humano, mas pôs de lado sua gloria e seus direitos. Jesus Cristo era humilde e estava disposto a renunciar aos seus direitos para obedecer a Deus e servir ao povo. Devemos, assim como Cristo, adotar a atitude de um servo e servir pelo amor que temos a Deus e aos nossos semelhantes, e não por qualquer sentimento de medo ou culpa.
Em resposta a vontade do Pai, Ele limitou seu poder e conhecimento. Cristo se tornou “pobre” quando humano, porque colocou de lado muito do que possuía. Mesmo agindo assim, Ele nos tornou ‘ricos’ porque recebemos a salvação e a vida eterna.
Jesus, sem deixar de ser Deus, tornou-se um ser humano. Para tornar-se humano, Ele não desistiu de sua divindade, mas deixou de lado o direito a sua glória e poder. Em sinal de submissão a vontade do Pai, Cristo limitou seu poder e sabedoria. Jesus de Nazaré estava sujeito ao lugar, ao tempo e a muitas outras limitações humanas. O que tornou essa humanidade única e especial foi sua isenção de pecado.
Em sua plena humanidade, Jesus nos mostrou tudo aquilo que pode ser transmitido em termos humanos a respeito do caráter de Deus. Cristo não só tinha a aparência de ser humano, Ele verdadeiramente tornou-se homem para se identificar com os nossos pecados. Como seria possível deixar de louvar a Cristo como nosso Senhor, e não nos dedicarmos a sua obra!
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal.
– Bíblia de Estudo com comentários do Pr. Antônio Gilberto.
– Comentário Bíblico Expositivo do Novo Testamento, Warren W. Wiersbe