Eu e minha família serviremos a Deus.
Josué 24:15
“Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor , escolhei hoje a quem sirvais: se os deuses a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do rio, ou os deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor .”
O intuito do discurso de Josué era o de conscientizar o povo que a aliança que Deus fizera com Abraão, ao afirmar que favoreceria de maneira especial a ele e aos seus descendentes não estava anulada pelo Senhor. A mesma aliança foi renovada tanto com Isaque como com Jacó. Contudo, agora, o que estava em evidência era que, se a geração de Josué queria continuar como o povo de Deus, então eles deveriam escolher a quem servir. A implicação era que somente se eles mesmos ratificassem este concerto é que poderia haver esperança de receber o favor de Deus.
Se não queriam servir a Deus a alternativa seria adorar os deuses que anteriormente foram abandonados e derrotados, pois nas questões espirituais não tem como ficar neutro – ou estamos servindo a Deus ou estamos servindo a Satanás. A idolatria sempre exerceu uma influência desmoralizante sobre a vida humana e, no caso dos israelitas, eles testemunharam o que esses deuses fizeram com que os povos. Em sua devoção, as pessoas dissiparam suas forças de alma e destruíram a consciência e o intelecto.
Josué sabia que seu povo deveria fazer uma escolha definitiva em relação a quem serviria. Ele insistiu para que eles afirmassem claramente Aquele em quem colocavam todas as suas esperanças. A quem eles seriam leais? Seria tal devoção entregue àqueles a quem já haviam derrotado? A indecisão seria um erro fatal, uma causa certa de fracasso.
Josué já tinha se decidido, sua escolha estava definida. Ele já havia estabelecido o tipo de exemplo que queria que os outros seguissem. Ele exerceria toda a influência de que dispunha para ajudá-los a fazer a escolha certa. ‘Eu e a minha casa serviremos ao Senhor’ vai além de mulher e filhos. Josué estava disposto a dar a qualquer pessoa a liberdade de escolher ou rejeitar a Deus. Ele concluiu que os méritos do Senhor eram tão bem conhecidos que nenhuma pessoa com um mínimo de discernimento deixaria de fazer a escolha certa.
Aquelas pessoas foram confrontadas com uma escolha que faz paralelo à proposição apresentada pelo cristianismo. Na esfera espiritual a escolha que fazemos envolve vida e morte; envolve o nosso bem-estar. O amor de Deus torna-se um intenso fator motivador para se escolher o caminho divino.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
– Referências:
– Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal.
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo NAA.
– Comentário Bíblico Beacon.