A idolatria como símbolo da prostituição espiritual.
Naum 3:4
“… por causa da multidão dos pecados da mui graciosa meretriz, da mestra das feitiçarias, que vendeu os povos com os seus deleites e as gerações com as suas feitiçarias.”
Novo trimestre; novos ensinos. As lições deste trimestre que se inicia, muito mais do que apenas enriquecer conhecimento bíblico, nos desafiam a adotar imediatamente o estilo de vida do verdadeiro cidadão do céu. Conviver em uma sociedade decaída, irreverente e degradada em todos os aspectos sem absorver seus costumes e práticas é um enorme desafio a todos os que estão, de fato, vivendo como ‘novas criaturas’. A saída para um viver santo neste mundo não está no isolamento social, pois isso é praticamente impossível, mas em ter sabedoria (vinda do alto) ao se relacionar com as pessoas sem ser influenciado por maus costumes.
Nesta primeira lição, devemos compreender qual o significado bíblico que o termo ‘Babilônia’ tem. Veremos que muitas das profecias do Antigo Testamento em relação a esta antiga cidade já se cumpriram literalmente e, assimilar que tudo o que diz respeito a ela na Bíblia, tem uma aplicação espiritual. A Bíblia fala de duas Babilônias – a cidade propriamente dita, capital da Caldéia, e a Babilônia espiritual, símbolo da confusão religiosa dos últimos tempos. A primeira, que alcançou sua maior glória com Nabucodonosor, começou a decompor-se a partir de 522 a. C., quando, aproveitando-se de uma crise sucessória em Persépolis, a população se levantou contra o governo de Dario I. O filho deste Xerxes, obrigado, mais tarde, a sufocar revolta semelhante, usou de extrema brutalidade, ordenando inclusive a destruição da estátua de Marduk, o deus principal dos caldeus.
Alexandre, depois de conquistar a cidade, quis instalar nela a sede de seu império, mas em 323 a.C., de volta da Índia, faleceu repentinamente no palácio de Nabucodonosor, e com ele se findaram as esperanças de Babilônia reerguer-se. Seleuco, a cujos domínios ficou pertencendo a cidade, preferiu construir uma nova capital para seu reino, Seléucia, abandonando assim o “ornamento dos reinos” á sua trágica sorte, até o cumprimento da profecia – “Nunca mais será habitada, nem reedificada de geração em geração; nem o árabe armará ali a sua tenda, nem tampouco os pastores ali farão deitar os seus rebanhos.”
A segunda Babilônia, da qual a primeira era apenas um tipo, está descrita principalmente no capítulo 18 de Apocalipse – “Caiu! Caiu a grande Babilônia e se tornou morada de demônios, e abrigo de todo espírito imundo, e refúgio de toda ave imunda e aborrecível! Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua prostituição. Os reis da terra se prostituíram com ela. E os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias.”
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
– Referências:
– Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal.
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Babilônia ontem e hoje, Abraão de Almeida