A gravidez miraculosa da virgem Maria e da estéril Isabel.
Lucas 1:34-36
“E disse Maria ao anjo: Como se fará isso, visto que não conheço varão? E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; pelo que também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus. E eis que também Isabel, tua prima, concebeu um filho em sua velhice; e é este o sexto mês para aquela que era chamada estéril.”
Quando o assunto é bíblico, devemos sempre olhar para eles com os olhos da fé, todavia, devemos, também, concomitantemente, compreendê-lo dentro de um raciocínio, no mínimo, aceitável, a fim de crermos nos fatos. Ou seja, embora nossa fé prevaleça sobre a razão, entretanto, não podemos ignorar que os fatos bíblicos podem ser facilmente compreendidos quando analisados racionalmente (claro que sem forçar a interpretação). Não estamos fazendo alusão ao racionalismo, pois este movimento diz que todo o conhecimento humano advém da pura racionalidade e do intelecto. Não concordamos e, muito menos, não aceitamos esse tipo de filosofia. Há fatos relatados na Bíblia que jamais encontraremos explicação lógica para eles.
O nascimento virginal de Jesus é um destes fatos bíblicos que não tem como compreender sem o exercício da fé, ou seja, não é possível compreendê-lo apenas usando o intelecto. O mundo científico, com seus ‘doutores’ e ‘mestres’, não consegue explicar racionalmente como uma mulher consegue engravidar sem ter praticado o ato sexual com um homem.
A concepção virginal de Maria está fundamentada no fato de que dentro da esfera científica a união do gameta masculino com o feminino gera, invariavelmente, um novo ser. Uma nova pessoa vai ser gerada dentro do útero materno até o momento próprio do nascimento. Este novo ser possui características que são próprias dele. Ainda que ele carregue em si alguns traços físicos ou comportamentais dos seus pais, ele é um ser totalmente independente dos seus ancestrais naquilo que diz a cadeia de DNA. Resumindo pessoas geram outras pessoas. No caso de Jesus, na concepção virginal de Maria não houve a participação do homem por que Jesus não era um novo ser que estava sendo formado no útero de Maria. Jesus já pré-existia.
Outro fator preponderante na concepção virginal de Maria está na questão de que os pais quando geram filhos, estes já nascem com a culpa do pecado e, Jesus nunca teve pecado. Dentro desta perspectiva, podemos compreender melhor que o pecado foi transferido á humanidade por causa do erro de Adão e não pelo ‘descuido’ de Eva – “Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia…” O Senhor foi categórico quando responsabilizou apenas Adão pelo erro – “E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela…”
Não há nenhuma razão para discutir os milagres descritos na Palavra de Deus se os críticos não aceitam que a Bíblia Sagrada é a revelação de Deus e que Ele é Onipotente para realizar o que desejar.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
– Referências:
– Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal.
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– O nascimento virginal, Gordon Haddon Clark