O princípio da sacralidade, a dignidade humana e o direito à vida.
Salmos 36:9; 90:12
“… porque em ti está o manancial da vida; na tua luz veremos a luz.“
“Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos coração sábio.”
É muito comum ouvirmos as pessoas dizerem que podem fazer o que quiser de suas vidas, pois isso é um direito delas. Todavia, o direito sobre a nossa vida pertence a Deus e, tão somente a Ele. Direito tem, além de outros, o significado de prerrogativa legal, nesse caso, o que Deus nos concedeu foi a liberdade de fazermos o que desejarmos e, na grande maioria das vezes, fazemos com a nossa vida aquilo que aborrece o Senhor.
O conhecimento do caráter de Deus é essencial para uma vida cristã equilibrada e, Davi declara isso neste salmo (36) quando ele, com sabedoria, começa a observar o comportamento dos pecadores e, mesmo diante de tanta iniquidade, Davi consegue contemplar a glória do Senhor. Neste salmo a misericórdia e a fidelidade divina aparecem lado a lado com frequência constituindo de forma bem resumida uma teologia sistemática.
A misericórdia e a fidelidade de Deus não possuem limites assim como o céu, sua retidão é firme como as montanhas e sua justiça inesgotável e desconhecida por muitos como as profundezas do oceano – “Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Porque quem compreendeu o intento do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro?” Entretanto, Ele cuida das pessoas, da flora e da fauna na terra! Que Deus bondoso e generoso! Sua misericórdia é inestimável, pois seu Filho precisou morrer para salvar o mundo perdido – “… sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado.”
No salmo 90, Moisés deixa evidente que a humanidade paga um preço por seus pecados, e não se vê mais a mesma longevidade. Ninguém gosta de pensar na ira de Deus, mas cada registro de óbito nos cartórios nos remete imediatamente à divida que todos os homens tem com o pecado. A cada ciclo de nossas vidas ficamos admirados de como tudo passou tão depressa. E, às vezes, não nos damos conta de que o próprio Senhor tem nos dado infinitas oportunidades para nos dirigirmos a Ele pedindo sabedoria para nos tornarmos bons mordomos das infinitas bênçãos.
Não contamos nossa idade em dias, mas sim em anos. No entanto, precisamos viver um dia de cada vez, e não sabemos quantos dias ainda nos restam. Uma vida bem-sucedida é constituída de dias bem-sucedidos que honram ao Senhor.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
– Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal.
– Comentário Bíblico Expositivo do Antigo Testamento, Warren W. Wiersbe