Deus criou o ser humano e os definiu pelo sexo: macho e fêmea.
Gênesis 1: 27
“E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou.”
A essência da lição – A desconstrução da masculinidade bíblica – que será ministrada no próximo domingo, não é a de discutir questões comportamentais dos homens. Evidentemente que cada pessoa do sexo masculino – homem – na sua relação interpessoal vai se comportar de maneira diferente, mas isso não evidencia que ela tenha um desvio quanto a sua sexualidade. O comportamento masculino na fase adulta, como bem explica a psicologia, é um reflexo da educação que tal pessoa recebeu na infância.
A psicologia diz que desde a infância o menino é convencionado que existe apenas uma forma de ser homem, uma masculinidade hegemônica, mas, que atualmente é possível dizer que não existe apenas uma maneira de ser homem, existem várias. O problema começa aqui, pois prefiro acreditar que quem disse isso, o fez se referindo à maneira que cada homem tem de demonstrar sua masculinidade – chamada de ‘masculinidade tóxica – e, não no que foi transformado o assunto. A desconstrução da masculinidade hoje tomou outro viés. Hoje o que se propaga é que, embora alguém tenha um corpo de homem (no sentido de físico pleno), tal pessoa pode optar em ser uma mulher (coisa de doido) e, vice-versa.
A psicologia diz que a ‘masculinidade tóxica’ é uma masculinidade nociva, porque ela é um conjunto de comportamentos e valores relacionados a uma visão tradicional e ultrapassada dos papéis de gênero na sociedade. Segundo os profissionais da psicologia, a ‘masculinidade tóxica’ é uma forma de pressão que os homens sentem para agir de maneira que se afastem por completo de comportamentos ditos femininos. Nesse caso, demonstrar fraqueza ou se comportar com delicadeza e vulnerabilidade são sempre negativos e relacionados à feminilidade.
Outro aspecto da masculinidade, segundo a psicologia, é a ‘masculinidade frágil’, e pode ser definida pelo medo e ansiedade sentidos por homens que acreditam não estar atingindo os padrões sociais e culturais de masculinidade. No geral, ela representa uma insegurança seguida da necessidade de reafirmação de sua precária masculinidade. Assim, esses homens acreditam que devem ganhar e manter ativamente seu status de ‘homens de verdade’ ou correm o risco de perder o lugar no grupo valorizado. Para isso, se comportam de maneira ainda mais agressiva e tóxica.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
– Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal.
– Psicólogo, como desconstruir e reconstruir a masculinidade no consultório? (psicologiaviva.com.br)