O uso antinatural da sexualidade é condenado nas Escrituras.

Romanos 1:26-27
“Pelo que Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro.”

A homossexualidade existe desde os primórdios dos tempos. Não é algo dos tempos modernos nem de uma sociedade mais desenvolvida. A homossexualidade não é um problema acarretado pelo progresso e desenvolvimento da humanidade, ela é um problema ocasionado pelo pecado. Por ser decorrente do pecado, Paulo, na carta aos Romanos, considerou a abominação homossexual do homem e da mulher como a evidência máxima da degeneração moral e espiritual humana, resultante de a pessoa ter abandonado Deus. Qualquer nação que justifica o homossexualismo ou o lesbianismo, como modo aceitável de vida, está no ápice da corrupção moral – “A aparência do seu rosto testifica contra eles; e publicam os seus pecados como Sodoma; não os dissimulam. Ai da sua alma! Porque se fazem mal a si mesmos.”

Um sinal evidente de Deus ter abandonado qualquer sociedade ou povo é que tais pessoas tornam-se obcecadas pela imoralidade e perversão sexuais. Deus abandonou essas pessoas às concupiscências mais baixas. A palavra “concupiscência” (v. 24) denota uma paixão desenfreada por prazeres sexuais proibidos. São desejos incontroláveis cuja satisfação só é alcançada quando praticado o ato.

Deus tem dois propósitos ao abandonar os iníquos ao pecado: o primeiro tem por fim permitir que o pecado e suas consequências se acelerem como parte do seu juízo sobre eles – “E bem sabemos que o juízo de Deus é segundo a verdade sobre os que tais coisas fazem”; e, o segundo é conduzir o pecador a reconhecer sua necessidade da salvação – “Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência, e longanimidade, ignorando que a benignidade de Deus te leva ao arrependimento?”

Uma advertência solene aos crentes é feita por Paulo sobre a pecaminosidade humana e ela tem a ver com a condenação, ou seja, é a condição de receber maior juízo do que a própria prática do pecado – “… os quais, conhecendo a justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem”. Consentir é apoiar, aprovar, solidarizar e incentivar o mal, sentindo prazer nas práticas imorais dos outros. Esse é o derradeiro grau da depravação deleitar-se com a concupiscência e a iniquidade dos outros. É o pecado como forma de entretenimento.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

– Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de estudo e Aplicação Pessoal.
– Bíblia de Estudo NAA