A Igreja “santa e imaculada” terá acesso às Bodas do Cordeiro.
Apocalipse 19: 7-9
“Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou. E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos. E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus.”
A visão apocalíptica que João teve foi, por ele, expressada de forma bem singela a fim de que pudéssemos compreender a magnitude dos eventos finais da história da humanidade. Nesta seção do livro do Apocalipse, João nos transmite como se dará as bodas do Cordeiro. A noiva é, evidentemente, a Igreja, e Jesus Cristo, o Cordeiro, é o Noivo – “Aquele que tem a esposa é o esposo; mas o amigo do esposo, que lhe assiste e o ouve, alegra-se muito com a voz do esposo. Assim, pois, já essa minha alegria está cumprida.” Nas cerimônias de casamento, normalmente o centro das atenções é a noiva, mas, nesse caso, o Noivo recebe a honra. “Regozijemo-nos, exultemos e demos-lhe a glória“.
Normalmente, quando há uma festa de casamento, a pergunta mais comum que se ouve é: ’Como era o vestido da noiva?’ João, usando um vocabulário que lhe era pertinente, busca transmitir a visão usando termos que pudessem enfatizar a realidade que tanto aguardamos ansiosamente. A Igreja, a Noiva do Cordeiro, diz João que está vestida com ‘os atos de justiça dos santos’. Quando a noiva chegou ao céu e se apresentou no tribunal de Cristo, talvez não estivesse tão bela, mas, agora, se mostra radiante em sua glória. Ela “a si mesma já se aprontou” para a cerimônia pública. Aleluia!
A bem-aventurança exarada por João não faz referência à Igreja em si mesma, pois do contrário, teríamos de concordar que Jesus está convidando a própria ‘Noiva’ para ir ao seu próprio ‘casamento’. Isso seria um absurdo! Mas, os ‘bem-aventurados’ apontados por João são os crentes do Antigo Testamento, bem como os crentes da Tribulação. Estes, sim, são os ‘convidados’. Na eternidade, não haverá distinção alguma no meio do povo de Deus; mas na era do reino, ainda haverá diferenças enquanto a Igreja estiver reinando com Cristo e Israel estiver desfrutando as bênçãos messiânicas prometidas.
As bodas do Cordeiro é um evento que acontecerá no céu após o arrebatamento da Igreja. E o encontro, que durará para sempre, da Igreja com o seu Senhor, que a resgatou com o seu precioso sangue e conduziu-a a salvo ao lar celestial, apesar das tempestades da vida. É o encontro que jamais terá separação. Na ‘Ceia das bodas do Cordeiro’ a Igreja, segundo cremos, terá participação na destruição do poder gentílico mundial sob a besta, a partir do instante em que Jesus tocar a terra. As bodas do Cordeiro terão lugar no céu, ao passo que a ‘ceia do grande Deus’, na terra. São, pois, dois eventos totalmente distintos quanto a sua natureza.
Sugiro aos professores que se aprofundem neste assunto para criarem divagações esdrúxulas sobre o tema. O assunto parece simples, mas alguns pontos precisam ser minuciosamente entendidos para que nenhum dos irmãos, nas EBDs, fiquem alheios à verdade.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal.
– Bíblia de Estudo MacArthur.