"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

A natureza missionária de Deus na relação com a humanidade.

Gênesis 12 : 3
E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.

Quando o Nosso Deus chamou Abraão para sair da sua ‘zona de conforto’ e peregrinar por um caminho incerto até um destino desconhecido, deu-se início a um novo capítulo na revelação do Antigo Testamento sobre o propósito divino de redimir e salvar a raça humana. A intenção de Deus era que houvesse um homem que O conhecesse e O servisse e guardasse os Seus caminhos, não duvidando e, muito menos, questionando sobre os revezes da vida. Abraão é o precursor de uma nação escolhida (etnicamente os judeus e espiritualmente os crentes), de pessoas que se separassem das práticas ímpias doutras nações, para fazerem a vontade de Deus.

Jesus nasceu da nação que, etnicamente, descendeu de Abraão. Ele veio como o Salvador do mundo (e não somente dos judeus), o prometido (lá no Éden) descendente da mulher. Vários princípios importantes podem ser deduzidos da chamada de Abraão. Primeiro, a chamada de Abraão levou-o a separar-se da sua pátria, do seu povo e dos seus familiares, para tornar-se estrangeiro e peregrino na terra. Em Abraão, Deus estava estabelecendo o princípio importante de que os seus deviam separar-se de tudo quanto possa impedir o propósito divino na vida deles. Segundo, Deus prometeu a Abraão uma terra, uma grande nação através dos seus descendentes e uma bênção que alcançaria todas as nações da terra. Conforme está escrito em Atos dos Apóstolos e na carta escrita aos Gálatas, a última parte dessa promessa cumpre-se hoje na proclamação missionária do evangelho de Cristo.

O terceiro princípio nos mostra que a chamada de Abraão envolvia, não somente uma pátria terrestre, bem como uma celestial. Sua visão alcançava um lar definitivo não mais na terra, e sim no céu; uma cidade cujo artífice e construtor é o próprio Deus. A partir de então, Abraão desejava e buscava uma pátria celestial onde habitaria eternamente com Deus em justiça, alegria e paz.  O quarto princípio nos mostra claramente que a chamada de Abraão continha não somente promessas, como também compromissos. Deus requeria de Abraão tanto a obediência quanto a dedicação pessoal a Ele como Senhor para que recebesse aquilo que lhe fora prometido.

Por fim, o quinto princípio nos ensina que a promessa de Deus a Abraão e a sua bênção sobre ele, se estende, não somente aos seus descendentes físicos (os judeus crentes), como também a todos aqueles que com fé genuína aceitarem e seguirem a Jesus Cristo, a verdadeira ‘posteridade’ de Abraão. Todos os que são da fé como Abraão, são ‘filhos de Abraão’ e são abençoados juntamente com ele. Tornam-se posteridade de Abraão, herdeiros segundo a promessa, o que inclui o receber pela fé ‘a promessa do Espírito’ em Cristo Jesus.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal (pág. 50, extraído e adaptado)
– Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal.

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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