"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

O Espírito Santo experimentado pelos cristãos do século I.

Atos dos Apóstolos 2: 1-12
 “Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; e, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles… … E todos se maravilhavam e estavam suspensos, dizendo uns para os outros: Que quer isto dizer?

O livro dos Atos dos Apóstolos (há quem prefere vê-lo como Atos do Espírito Santo), de acordo com a literalidade dos registros, abrange pouco mais de trinta anos da história da Igreja. Lucas na condição de historiador escreve sobre a propagação do evangelho, partindo de Jerusalém até Roma, e como teólogo, ele descreve com habilidade a relevância de várias experiências e eventos dos primeiros anos da igreja. O propósito dos seus registros é o de demonstrar que o evangelho avançou triunfalmente das fronteiras estreitas do judaísmo para o mundo gentio, apesar da oposição e perseguição; e o de revelar a missão do Espírito Santo na vida e no papel da igreja.

O termo ‘pentecoste’ é empregado de maneira equivocada por muitos crentes assembleianos. Literalmente o original grego significa ‘quinquagésimo’, ou seja, no Antigo Testamento marcava o início da colheita, cinquenta dias após a Páscoa, e, no Novo Testamento, marca o início da ‘colheita’ de almas – “De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e, naquele dia, agregaram-se quase três mil almas.” A conversão destas ‘quase três mil almas’ não foi em virtude da manifestação, em si mesmo, das línguas estranhas ou do som do vento ou da aparência de ‘fogo’. Essas coisas foram simplesmente uma evidência do que o Espírito Santo operou na vida dos crentes naquele lugar. As ‘quase três mil almas’ se converteram após ouvirem a pregação de Pedro, estando ele cheio do Espírito Santo.

As duas manifestações descritas no Pentecostes antecederam o batismo no Espírito Santo, e não foram repetidas noutros relatos similares do livro de Atos. Esse acontecimento se deu em cumprimento as palavras de João Batista sobre o batismo com o Espírito Santo e com fogo – “Respondeu João a todos, dizendo: Eu, na verdade, batizo-vos com água, mas eis que vem aquele que é mais poderoso do que eu, a quem eu não sou digno de desatar a correia das sandálias; este vos batizará com o Espírito Santo e com fogo” e as profecias de Joel sobre o derramamento do Espírito Santo – “E há de ser que, depois, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões. E também sobre os servos e sobre as servas, naqueles dias, derramarei o meu Espírito.

No Pentecostes, Deus confirmou a validade do ministério do Espírito Santo, enviando fogo. No Sinai, o fogo desceu sobre um determinado lugar; no Pentecostes, desceu sobre muitos crentes, indicando que a presença de Deus está disponível a todos aqueles que nEle crêem.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal
– Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal.

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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