A importância de a igreja local comunicar a necessidade dos missionários.
Romanos 12: 13
“… comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade”.
A comunhão entre os santos (os crentes) deve, obrigatoriamente ir mias além do que um simples tapinha nas costas, um aperto de mão ou uma saudação. A comunhão entre os crentes deve se caracterizar no dividir os fardos e as bênçãos para que todos possam crescer juntos e, com isso glorificar ao Senhor. Se os crentes não conseguem (ou em alguns casos, simplesmente não querem) se entender, não podem enfrentar os inimigos. Uma atitude humilde e uma disposição para compartilhar são as marcas de um crente que, verdadeiramente, ministra ao corpo/igreja. Jesus ministrou a pessoas comuns, e elas o ouviram com alegria.
O ensino enfático exarado nas páginas da Sagrada Escritura nos conduz ao entendimento de que todos os nossos atos (relacionados ao que o Senhor requer de nós) devem ser em razão do exercício dos dons espirituais. Fazer somente o que a ‘lei’ exige não nos faz diferentes das demais pessoas. Como crentes, todos os nossos atos em relação ao próximo (crente ou não) devem denotar o exercício dos nossos dons espirituais. Pois, é possível usar um dom espiritual de maneira não espiritual.
Paulo também deixa isso claro em I Coríntios 13, isto é, só podemos participar das necessidades dos outros quando entendemos o verdadeiro significado de amor. O amor é o sistema circulatório do corpo espiritual, permitindo que todos os membros funcionem de maneira saudável e harmoniosa. É preciso que o amor praticado seja honesto, não hipócrita; também deve ser humilde, não orgulhoso.
Participar das aflições alheias não é uma nova doutrina que Paulo estava inserindo na igreja, mas é algo que Jesus ensinou em seu ministério terreno. O crente tem responsabilidade social com todas as pessoas, principalmente com os da fé – “Então, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé”. “ Porque quem quer amar a vida e ver os dias bons, refreie a sua língua do mal, e os seus lábios não falem engano; aparte-se do mal e faça o bem; busque a paz e siga-a. Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos, e os seus ouvidos, atentos às suas orações; mas o rosto do Senhor é contra os que fazem males. E qual é aquele que vos fará mal, se fordes zelosos do bem?”
A hospitalidade, considerada em todo o mundo antigo como um dever sagrado, chegou a ser especialmente importante como vínculo entre os cristãos, tanto pela proteção que oferecia ao viajante como pelas oportunidades de companheirismo e estímulo mútuo.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal.
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Comentário Bíblico Expositivo do Novo Testamento, Warren W. Wiersbe
Gostei esse conteúdo está sendo de grande valia para o meu plano de aula
Graça e Paz Renata
Deus te abençoe!