Paulo trabalhou em seu ofício para ganhar o pão de cada dia.
Atos dos Apóstolos 20: 34; II Coríntios 11: 9; I Tessalonicenses 2: 9
“Vós mesmos sabeis que, para o que me era necessário, a mim e aos que estão comigo, estas mãos me serviram.”
“Porque os irmãos que vieram da Macedônia supriram a minha necessidade; e em tudo me guardei de vos ser pesado e ainda me guardarei.”
“Porque bem vos lembrais, irmãos, do nosso trabalho e fadiga; pois, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós, vos pregamos o evangelho de Deus.”
Paulo nos dá um grande exemplo de ministro fiel de Deus. Ele nunca visou a riqueza, nem buscou enriquecer através do seu trabalho no evangelho. Paulo teve muitas oportunidades de acumular riquezas. Como apóstolo, tinha influência sobre os crentes, e realizava milagres de curas; além disso, os cristãos primitivos estavam dispostos a doar dinheiro e propriedades aos líderes eclesiásticos de destaque, para serem distribuídos aos necessitados, mas, como o próprio Paulo escreveu – “Eis aqui estou pronto para, pela terceira vez, ir ter convosco e não vos serei pesado; pois que não busco o que é vosso, mas, sim, a vós; porque não devem os filhos entesourar para os pais, mas os pais, para os filhos.” Se Paulo tivesse tirado vantagem dos seus dons e da sua posição, e da generosidade dos crentes, poderia ter tido uma vida abastada. Não fez assim porque o Espírito Santo dentro dele o orientava, e porque amava o evangelho que pregava.
Paulo estava satisfeito com o que tinha e onde quer que estivesse, desde que pudesse fazer a obra de Deus. Devemos examinar nossas atitudes em relação aos bens materiais e ao conforto que generosamente Deus tem nos concedido. A partir do momento em que o nosso foco está mais naquilo que não temos, em vez de estar naquilo que temos, então é hora de reexaminar nossas prioridades e, com isso, colocar a obra de Deus novamente em primeiro lugar. Paulo era um fabricante de tendas e ganhava seu sustento com este oficio. Ele não trabalhava para enriquecer, mas para não depender de ninguém, embora lhe fosse lícito ser sustentado pela igreja. Paulo sustentava tanto a si como aqueles que viajavam com ele.
Paulo não dependia (e muito menos cobrava) de ‘cachês’ vultosos para pregar nas igrejas, pois a recompensa final para o seu ministério não era o dinheiro, prestigio ou fama, mas os novos crentes cujas vidas eram transformadas por Deus através da pregação do evangelho. Ele, também, não usou a salvação dos que aceitavam o evangelho como ‘propaganda’ de suas mensagens. Não importa qual o ministério que Deus nos confiou, nossa maior recompensa e alegria devem por aqueles que vierem a crer em Cristo e crescerem nEle por nosso intermédio.
O amor ao dinheiro é uma característica marcante dos falsos mestres, pregadores ou missionários, porém Paulo não teve seu ministério caracterizado pela avareza.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal.
Bom dia e a paz do Senhor que Deus continue lhe abençoando muito bom seu comentário…..
Deus te abençoe irmão Raimundo.