Missões – Um movimento global para reconciliar o mundo com Deus.
II Coríntios 5: 18-19
”E tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação.”
A implicação do sacrifício de Jesus está muito além de, ou não se restringe em, apenas, tomar sobre Si o pecado da humanidade. Além de nos justificar, quando cremos, aceitamos e nos submetemos ao senhorio de Cristo, deixamos de ser inimigos de Deus, e não somos mais estranhos nem estrangeiros para Ele. Por sermos reconciliados com Deus, temos o privilegio de encorajar outros a fazerem o mesmo.
Muitas são as barreiras que podem nos separar de outros crentes – idade, aparência, inteligência, convicção política, posição econômica, raça ou perspectiva teológica. E, uma das maneiras de reprimir o amor de Cristo é ser amigo apenas daquelas pessoas de quem gostamos. Felizmente, Cristo derrubou as barreiras e uniu todos os crentes em uma só família. A cruz de Cristo deve ser o foco de nossa unidade. O Espírito Santo nos ajuda a olhar para além de qualquer obstáculo em direção à unidade que fomos convidados a desfrutar.
Os judeus julgavam estar próximos de Deus porque já o conheciam pelas Escrituras e o adoravam em suas cerimônias religiosas. Os gentios, ao contrário, encontravam-se muito distantes porque nada sabiam, ou talvez muito pouco, a respeito de Deus. Como nenhum dos grupos podia ser salvo somente pelas boas obras, conhecimento ou honestidade, ambos precisavam ser instruídos sobre a salvação que estava disponível a todos por meio de Jesus Cristo. Tanto os judeus como os gentios agora se encontram livres para se aproximar de Deus por intermédio de Cristo.
Quando lemos que o “evangelho é o poder de Deus para a salvação da humanidade” devemos estar cientes de que não basta acreditar que no sacrifício de Jesus está a condição de perdoar nossos pecados. É na cruz de Cristo (Seu sacrifício e não a cruz em si mesma) que o Senhor Deus nos oferece a possibilidade de reconciliação consigo mesmo. Isso é extraordinário! É o próprio Deus quem busca e oferece isso.
A mensagem que pregamos tem que deixar isso bem esclarecido para os que nos ouvem, isto é, não existe a menor possibilidade de alguém se reconciliar com Deus sem ser participante no sacrifício de Cristo. Não são as nossas boas obras oriundas das nossas ‘excelentes virtudes’ que nos reconciliam com Deus, mas tão somente a nossa participação no sacrifício de Jesus.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal.
– Bíblia de Estudo MacArthur.
– Bíblia de Estudo NAA – CPAD