"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

Tudo o que foi previamente acordado deve ser cumprido.

Mateus 5: 37
 ”Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não, porque o que passa disso é de procedência maligna.

Parece absurdo, mas o número de missionários que são enviados ao campo e, posteriormente  deixados à mercê dos próprios recursos (e alguns não tem nenhum) é algo incompreensível. Muitos líderes (pastores) de igrejas não cumprem com suas palavras assegurando o sustento do missionário no campo e, para piorar o comportamento destes líderes, quando algum irmão da igreja, voluntariamente, faz uma oferta pessoal ao missionário é taxado de rebelde. É repreendido pelo pastor com o discurso de que quem tem sabedoria e autoridade do Espírito Santo para administrar as ofertas missionárias é ele (o pastor). Assim toda oferta deve obrigatoriamente ser entregue a ele.

Tenho conhecimento de ‘missionários’ que foram enviados ao campo debaixo de muitas e falsas promessas (inclusive a de que tinham sido vocacionados para cumprir a Grande Comissão) proferidas pelo pastor assegurando-lhes sustento em todos os aspectos. Destes casos que tenho conhecimento, os missionários que não voltaram para sua cidade de origem, foram ‘adotados’ por outras igrejas e outros continuaram a obra missionária com os próprios recursos (neste caso, a fonte dos recursos não está no próprio missionário, mas nas portas que o Senhor da seara providenciou para ele).

O contexto do versículo 37 do capítulo 5 de Mateus é um ensino de Jesus enfatizando a importância de dizer a verdade. Geralmente as pessoas quebram os votos e usam a linguagem sagrada de maneira casual o negligente. Manter os votos e as promessas é importante; constrói a confiança e torna os relacionamentos possíveis. Mas a Palavra condena a atitude daqueles que fazem votos casualmente, empenhando sua palavra, quando sabem que não os cumprirão, e dos que juram falsamente em nome de Deus.

Os juramentos são necessários em certas situações, apenas porque vivemos em uma sociedade pecadora, que cria e nutre a desconfiança em todas as esferas e, infelizmente isso atingiu a igreja. Os juramentos eram comuns, mas Jesus disse a seus seguidores para não jurar, a palavra deles deveria ser o bastante – “Mas, sobretudo, meus irmãos, não jureis nem pelo céu nem pela terra, nem façais qualquer outro juramento; mas que a vossa palavra seja sim, sim e não, não, para que não caiais em condenação.

O que as pessoas que estão ao nosso redor dizem a nosso respeito daquilo que é concernente ao cumprimento do que falamos. Somos de fato pessoas ‘de palavra’? A veracidade parece tão rara, que muitas vezes sentimos necessidade de finalizar nossas declarações com a expressão ‘eu prometo’. Quando dizemos a verdade durante todo o tempo, vamos nos sentir menos pressionados a apoiar nossa palavra em juramentos ou promessas.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal.

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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