O amor confirma a nossa vocação para a obra missionária.
Filipenses 2: 4; Tiago 1: 27; 2: 14-17
”Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros.”
“A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guardar-se da corrupção do mundo.”
“Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé e não tiver as obras? Porventura, a fé pode salvá-lo? E, se o irmão ou a irmã estiverem nus e tiverem falta de mantimento cotidiano, e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos e fartai-vos; e lhes não derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí?”
Diante de tudo quanto escrevemos sobre a janela 10-40 concernente ao trabalho missionário nos artigos anteriores, a nossa responsabilidade com missões, agora, deve estar mais acentuada. Se sabemos que o dever de cooperar com o trabalho missionário é um imperativo de Jesus aos seus seguidores, então, transformemos este conhecimento em uma vida dedicada ao Reino de Deus. Deixemos que a ‘brasa’ pela obra missionária que há em nosso coração arda intensamente. Conforme sempre dizemos – não somos o que somos e nem temos o que temos por nossa própria capacidade; tudo… tudo é Deus quem proporciona.
Filipos era uma cidade cosmopolita, e a composição da igreja refletia sua grande diversidade, com pessoas de vários níveis, de várias origens, formação e condições de vida. O doutor Lucas, no livro de Atos (cap.16) nos dá uma indicação da diversificada composição dessa igreja. Ela incluía tanto Lídia, uma judia convertida da Ásia e uma mulher de negócios próspera, como uma menina escrava, provavelmente nascida na Grécia; além do carcereiro que servia nessa colônia do império, talvez de origem romana. Com tantos membros de diferentes origens e formações, deve ter sido muito difícil manter a união.
Embora não existissem evidências de divisões na igreja, a unidade precisava ser resguardada. Paulo nos encoraja a nos resguardar contra qualquer forma de egoísmo, preconceito ou ciúme que podem levar à dissensão. Mostrar um interesse genuíno pelos outros será sempre um passo positivo para manter a unidade entre os crentes.
Na carta que escreveu aos crentes judeus que enfrentava adversidades na vida, Tiago, meio-irmão de Jesus, fala de dois princípios que definem o conteúdo do verdadeiro cristianismo – O amor genuíno pelos necessitados e a necessidade de se conservar santo diante de Deus. Nos dias do Novo Testamento, os órfãos e as viúvas tinham poucos meios de auto-sustento. Tiago diz que o amor ao próximo deve estar acompanhado do amor a Deus, expresso na separação das práticas pecaminosas do mundo. O amor ao próximo deve estar acompanhado da santidade diante de Deus; doutra forma, não é amor cristão.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal.
– Bíblia de Estudo Pentecostal.