Desenvolvendo os talentos na evangelização até Jesus voltar.
Mateus 25: 19-30
“E, muito tempo depois, veio o senhor daqueles servos e ajustou contas com eles. Então, aproximou-se o que recebera cinco talentos e trouxe-lhe outros cinco talentos… E, chegando também o que tinha recebido dois talentos… Mas, chegando também o que recebera um talento disse: Senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste… Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem os dez talentos. Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que não tiver, até o que tem ser-lhe-á tirado. Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores; ali, haverá pranto e ranger de dentes.”
A Parábola dos Talentos nos adverte que nosso lugar e nosso serviço no céu dependerão da fidelidade da nossa vida e serviço aqui. O talento na parábola representa nossas aptidões, tempo, recursos e oportunidades para servir ao Senhor, enquanto estamos aqui na terra. Estas coisas Deus considera como um legado seu, que Ele nos confiou para administrarmos da maneira mais sábia possível.
Jesus ensina um princípio importante sobre o galardão do crente no céu e seu estado ali. O que cada crente receberá no futuro reino de Deus depende da porção daquele reino que ele já possui agora. Sua posição e herança no céu serão proporcionais à sua atual dedicação e consagração às coisas de Deus e do seu reino aqui.
Na parábola dos talentos, o senhor daqueles servos dividiu o dinheiro entre eles de acordo com a capacidade de cada um. Aquele senhor não foi injusto na distribuição, pois conhecia intimamente a capacidade dos seus servos, assim, nenhum deles recebeu recursos superiores ou inferiores a sua capacidade de administrar. Se alguém falhasse em sua missão, a desculpa não poderia estar relacionada a sobrecarga.
Deus nos dá tempo, dons e outros recursos de acordo com as nossas habilidades e espera que sejam investidos criteriosa e sabiamente até a volta de Cristo. Somos responsáveis por usar bem aquilo que Deus nos deu. O importante não é o quanto possuímos, mas em como estamos usando aquilo que nos foi concedido por Deus.
O ultimo homem pensou apenas em si mesmo. Agiu com cautela, para se proteger da severidade de seu mestre, mas foi julgado por seu egoísmo. Não devemos inventar desculpas para deixar de fazer aquilo que Deus nos chamou para fazer. Se Ele é realmente nosso Mestre, devemos obedecer lhe voluntariamente, com toda a disposição. Em primeiro lugar, nosso tempo, nossa capacidade e nosso dinheiro não nos pertencem, somos apenas seus guardiões, não seus proprietários. Quando ignoramos isso, desperdiçamos ou utilizamos mal aquilo que recebemos, rebelamo-nos e merecemos ser punidos.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal.