A universalidade do Reino de Deus.
Salmos 47: 7
“Pois Deus é o Rei de toda a terra; cantai louvores com inteligência.”
Se a própria Bíblia não nos fornece uma informação concreta e detalhada do ‘Reino de Deus’, seria, então, uma presunção da nossa parte fazer isso. Na verdade, não há um consenso entre os estudiosos da Bíblia Sagrada sobre uma definição concreta sobre este tema. Muitas foram e, ainda permanecem, as interpretações que nossos irmãos do passado tiveram sobre este assunto. Os pais da igreja, por exemplo, por causa da influência da filosofia grega, interpretavam que o Reino de Deus era algo que se limitava estritamente na esfera espiritual, enquanto que a igreja Romana assegurava que o Reino de Deus era a própria igreja.
Assim, para uns o Reino de Deus é uma realidade esperada para o futuro e para outros é algo que foi estabelecido com o ministério terreno de Jesus. Hoje, a maioria dos teólogos interpreta que o Reino de Deus é tanto uma realidade presente como uma esperança futura. E, segundo as informações que a Bíblia nos fornece sobre o Reino de Deus, um conceito podemos estabelecer sem o receio de estar elaborando falsa doutrina, pois, como está escrito – “E, interrogado pelos fariseus sobre quando havia de vir o Reino de Deus, respondeu-lhes e disse: O Reino de Deus não vem com aparência exterior. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Ei-lo ali! Porque eis que o Reino de Deus está entre vós”, o Reino de Deus já chegou com poder através de Jesus e se manifestou durante o Seu ministério, mas ainda não se manifestou com toda plenitude.
A morte e ressurreição de Jesus, abalou de forma colossal o reino das trevas. A vitória na cruz do Calvário, conforme Paulo escreveu – “E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo”, não pode ser interpretado como o triunfo final e definitivo sobre o mal. Isto ainda está por acontecer e, será na vinda gloriosa de Jesus quando Ele pisará novamente neste mundo – “E, naquele dia, estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; e o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, para o oriente e para o ocidente, e haverá um vale muito grande; e metade do monte se apartará para o norte, e a outra metade dele, para o sul.”
A presença do Reino de Deus na Igreja é expressada na confissão que ela faz do senhorio de Cristo. Todavia essa confissão não pode ficar apenas no âmbito da intelectualidade, ela deve ser evidenciada numa vida prática. Dizer que Cristo é Senhor implica em total devoção à Sua vontade e, por fim, Jesus assegurou que os que não participarem de Sua morte com Ele, não serão participantes do Seu Reino.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal.
– Bíblia de Estudo MacArthur.
– O Reino de Deus no Evangelho de Marcos,