A recompensa de quem entra pela “porta larga”.
I Coríntios 6: 9-10; Gálatas 5: 19-21
“Não sabeis que os injustos não hão de herdar o Reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de Deus.”
“Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de Deus.”
Na primeira referência bíblica Paulo descreveu as características dos incrédulos. Paulo não está dizendo que todos os incrédulos (no tempo dele ou no nosso tempo) que são impuros, idólatras, adúlteros, efeminados, sodomitas, ladrões, avarentos, bêbados, maldizentes, roubadores estão automática e irrevogavelmente excluídos do céu, mas somente se morrerem nesta condição. Muitos crentes, em toda a história da igreja, tiveram um passado não muito diferente. Paulo não está empurrando ninguém para o inferno, mas assegurando claramente que mesmo estes que pecam deste modo podem ter sua vida transformada por Cristo.
Aqueles, porém, que se diziam crentes, mas persistem em tais práticas sem sinal de arrependimento, não herdarão o Reino de Deus. Essas pessoas precisam reavaliar sua vida para verificar se realmente crêem em Cristo.
Em uma sociedade permissiva, e fácil para os crentes ignorar ou tolerar algum comportamento imoral enquanto se mostram indignados com outros. Não devemos participar de qualquer forma de pecado ou tolerá-lo; não podemos ser seletivos naquilo que condenamos ou perdoamos. Afastar-se das formas mais ‘aceitáveis’ de pecado é penoso, porém não é mais difícil para nós do que foi para os coríntios.
Todos nós temos desejos pecaminosos e não podemos ignorá-los. A fim de podermos seguir a orientação do Espírito Santo, devemos, decididamente, enfrentá-los (crucificá-los). Esses desejos incluem pecados evidentes como imoralidade sexual e atividades demoníacas. Incluem, também, outros que são menos óbvios, como hostilidade, ciúme e ambição egoísta. Aqueles que ignoram esses pecados, ou se recusam a enfrentá-los, mostram que não receberam o dom do Espírito que leva a uma vida transformada.
Paulo desejava que os crentes chegassem ao entendimento de que a incompatibilidade das coisas deste mundo com o reino de Deus é um princípio recorrente nas Escrituras. Diante da questão sobre como pode o homem ser salvo, visto que todos os homens são ímpios. A resposta de Paulo é dupla; por um lado, Deus deleita-se em justificar o ímpio; e, por outro lado, aqueles a quem Deus justifica (declarando-os justos por causa da morte de Cristo), Ele também santifica (conduz os mesmos a uma maneira santa de viver).
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal.
-Bíblia de Estudo Pentecostal.
